17 de outubro de 2009

Do que se vai lendo: a morte da indignação

A nota foi suscitada de modo inapelável pela expressão - sociológica e politicamente fundamentada no contexto histórico vivido nos EUA - de: a morte da indignação (indignação que ainda sobrevive na Europa):
"[...] o pagamento dos gestores está bastante menos sujeito às forças fundamentais da oferta e da procura, e muito mais sujeito a mudanças nas normas sociais e no poder político [...]"
"Os exorbitantes rendimentos no topo podem ser encarados como um fenómeno social e político e não estritamente económico: os rendimentos altos sobem exacerbadamente não devido a um aumento na procura de talentos mas sim porque uma série de factores provocou a morte da indignação"
"Segundo um consultor europeu de remuneração, ""nos EUA não existe o factor vergonha. Na Europa há uma preocupação maior com o impacte social""
a pp. 145, 147 e 150  respectivamente d'"A Consciência de um Liberal" Paul Krugman. É necessário dizer que recomendo vivamente a leitura do livro? Quando acabá-lo justifico isso melhor.

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