- Economist's View: Is Poverty Caused by Irrational Behavior?: "Is the poverty trap caused by a fundamental change in behavior once the number of problems an individual faces crosses some critical threshold?". Esta ligação The poverty trap Free exchange Economist.com discute a tese referenciado na outra ligação: "Well, maybe. It seems to me that this depends on how much money you're talking about and how poor the recipients are. If I'm reading Mr Karelis correctly, then the state could cut a poor individual a very large check, but if that money fails to eliminate a critical mass of problems, then there's no reason to suspect it will be used to solve any problems. In that situation, targeted programs, while involving a bureaucratic cost, will at least be sure to treat one or two of those bee stings. A no-strings-attached check that failed to do its job may well be used to finance the accumulation of more problems."
- Começar de novo - DiarioEconomico.com. Artigo de Pedro Adão e Silva. Quanto à prática gramsciana da direita norte-americana ver também aqui:
"Na verdade, a administração Bush é o canto do cisne de um longo movimento conservador que rompeu com o consenso promovido pelo republicano Eisenhower em torno do New Deal de F.D. Roosevelt. Partindo de uma pequena base, tornou-se na força política dominante nos últimos 30 anos, expandindo os seus princípios muito para além dos EUA e nunca se circunscrevendo à influência estritamente política.
Naquilo que, aliás, foi a melhor das apropriações do conceito de hegemonia de Gramsci, esta combinação de proselitismo político com messianismo ideológico e desregulação económica percebeu bem a importância do “combate cultural”, promovendo as suas ideias em revistas, ‘think tanks’ e, mais tarde, em ‘blogs’. Bush foi apenas um dos homens escolhidos para personificar este movimento.É por isso que se hoje o mundo não encontra solução viável para o problema criado no Iraque, se os mesmíssimos actores que “regularam” o sistema financeiro nas últimas décadas aparentam lavar as mãos do caos instalado em Wall Street, as causas para que assim seja devem ser buscadas não em George W. Bush, mas, sim, no movimento político que, desde os anos 60, tem como principal objectivo contrariar as conquistas do New Deal. A sugestão de Krugman é olhar de novo para o New Deal. Naturalmente que o que está em causa não é aplicar as soluções que funcionaram no passado, até porque quer a natureza das circunstâncias, quer a dos problemas sociais variou substancialmente.
O que importa é sublinhar que sociedades mais igualitárias, onde as classes médias são dominantes, não emergem automaticamente, através da acção natural do mercado. Pelo contrário, têm de ser criadas através da acção política. Essa é, ainda hoje, a principal lição do New Deal: as desigualdades na distribuição de rendimento não são o resultado de forças que não podemos controlar e o reformismo político é um poderoso antídoto para o fatalismo. Desse ponto de vista, nenhuma das dificuldades que hoje enfrentamos é superior às que os EUA enfrentavam nos anos 20.
E hoje, como no passado, o objectivo político principal de um movimento progressista deveria ser o combate às desigualdades. Um tema particularmente relevante em Portugal, onde, garantidas as liberdades políticas, a persistência de intoleráveis desigualdades de rendimento continua a ser a principal ameaça ao exercício da liberdade individual."
- Forget Juno. Out-of-wedlock births are a national catastrophe. - By Emily Yoffe - Slate Magazine. É uma discussão já antiga nos EUA - as consequências sócio-económicas dos casais mono-parentais:
"In the last 50 years, there has been an extraordinary decoupling of marriage and procreation. In 1960 about 5 percent of births were to unwed mothers; that figure is now a record high of nearly 40 percent. Out-of-wedlock births used to be such a source of shame that families tried to hide them: Singer Bobby Darin was born to a teen mother and raised to believe she was his sister. But now out-of-wedlock births are greeted with a shrug. Some say they're an understandable response to economic realities. Others say they're a liberating change from the shotgun-wedding ethic that shackled two unsuitable people together for life." "... Scholar Kay Hymowitz, author of Marriage and Caste in America: Separate and Unequal Families in a Post-Marital Age, turns the argument around and says it's not that harsh economic conditions lead to women having children without fathers, but that the decision to have children without fathers leads to harsh, and self-perpetuating, economic conditions. She explains that having the belief that a solid marriage is central to one's life—that it precedes starting a family—encourages women and men to make important choices based on self-discipline and deliberation. This is a formula "needed for upward mobility, qualities all the more important in a tough new knowledge economy."
- Open Left:: Neo-Darwinism in action: Gap in life expectancy widens: A expectativa de vida reflecte as diferenças de rendimento (como será em Portugal e no resto da Europa):
"In 1980-82, Dr. Singh said, people in the most affluent group could expect to live 2.8 years longer than people in the most deprived group (75.8 versus 73 years). By 1998-2000, the difference in life expectancy had increased to 4.5 years (79.2 versus 74.7 years), and it continues to grow, he said"
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