Mostrar mensagens com a etiqueta agropecuária. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta agropecuária. Mostrar todas as mensagens

14 de abril de 2011

Gostei disto ....


O que importa hoje discutir no setor? Realçaria a questão da sustentabilidade, menor dependência de fatores externos à exploração - cujos preços sobem ao ritmo do preço do petróleo e do aumento dos consumos mundiais - como por exemplo os adubos e os cereais.

Que técnicas produtivas utilizar para diminuir a dependência destes fatores (?): por exemplo, maior investimento em tecnologias associadas à produção de forrageiras, valorizando-se sempre mais a captação dessa fonte inesgotável de energia que é o Sol.

As importações, para os Açores, de bens de primeira necessidade, desde couve a alfaces, passando por repolhos, tomates, etc., atingem valores exorbitantes. A nossa lavoura, ao não produzir esses bens - ao menos para auto-consumo - não estará a perder uma importante fonte de rendimento complementar face ao leite? Certamente.Os atuais desafios da agricultura - nossos, nacionais e mesmo globais - passam por encarar o desafio de uma maior sustentabilidade alimentar, investindo na agricultura. [....] há cinco boas razões para investir na agricultura: as reservas mundiais de cereais estão a atingir o nível mais baixo em 40 anos; o consumo de bens agrícolas, particularmente os cereais, está em franca ascensão; a quantidade de terra arável por pessoa, a nível global, tem diminuído drasticamente; o uso de cereais para a produção de biocombustíveis aumentou a pressão sobre os preços; a menor disponibilidade de água irá reduzir a produtividade agrícola. É fácil então predizer que os preços dos alimentos irão subir, ainda mais, e que, os nossos agricultores, terão boas oportunidades de sucesso, apostando nos produtos que melhor sejam valorizados pelo mercado. 

"– Enviado através da Barra de ferramentas do Google"

5 de fevereiro de 2011

Subida dos preços de alimentação


"....Overall grain production is down — and it’s down substantially more when you take account of a growing world population. Wheat production (this time not per capita) is way down.

You might ask why a production shortfall of 5 percent leads to a doubling of prices. Part of the answer is that some kinds of demand are growing faster than population — in particular, China is becoming a growing importer of feed to meet the demand for meat. But the main point is that the demand for grain is highly price-inelastic: it takes big price rises to induce people to consume less, yet collectively that’s what they must do given the shortfall in production.

Why is production down? Most of the decline in world wheat production, and about half of the total decline in grain production, has taken place in the former Soviet Union — mainly Russia, Ukraine, and Kazakhstan. And we know what that’s about: an incredible, unprecedented heat wave. ....

- Sent using Google Toolbar"

A segurança alimentar tem vindo a ter um peso cada vez mais significativo nas agendas governamentais de alguns países europeus. No país, o assunto foi ventilado há poucos dias (ver aqui). A acuidade do problema irá aumentar nos próximos anos.

Nos Açores não tenho dúvida que o assunto está a merecer a consideração devida por parte do governo e do seu Presidente (como é bom de ver não é uma mera questão sectorial). Desta feita, a oposição não está a dormir e o assunto já foi referido por um deputado do PSD, da Terceira, António Ventura, já há algum tempo - não sei, contudo, se o que preconizava é o mais adequado, mas a sua preocupação era e é, cada vez mais, justificada.

Como cidadão, como habitante do arquipélago, e logo como parte interessada, no entanto, gostaria de saber como se pretende abordar cá o problema. Penso que seria útil ir falando, nomeadamente, desta questão, a nível público. Se a situação se tornar dramática, mais dramática poderá ser nos Açores, se não houver planos de contingência e uma opinião pública preparados com a devida antecedência.

A nota de Paul Krugman, mencionada acima, deve ser lida na totalidade.

7 de outubro de 2009

Comam carne regional! ... ou os perigos para a saúde da globalização.

Mas se duvidam da pertinência do conselho, façam o favor de ler The world is flat, kind of gross Free exchange Economist.com e o início do seu apontamento:

"EZRA KLEIN pulls an interesting quote from a recent New York Times piece on E. coli infections and the meat processing industry. Brace yourself:
The frozen hamburgers that the Smiths ate, which were made by the food giant Cargill, were labeled “American Chef’s Selection Angus Beef Patties.” Yet confidential grinding logs and other Cargill records show that the hamburgers were made from a mix of slaughterhouse trimmings and a mash-like product derived from scraps that were ground together at a plant in Wisconsin. The ingredients came from slaughterhouses in Nebraska, Texas and Uruguay, and from a South Dakota company that processes fatty trimmings and treats them with ammonia to kill bacteria. [...]"

10 de agosto de 2009

As preocupações dos outros - agora, a segurança alimentar

A segurança alimentar começa a preocupar (muito) alguns (veja-se abaixo). Note-se que temos mais razões para nos preocupar do que os outros - é de novo a questão da especificidade. Penso, se bem me recordo, que na Terceira um responsável do PSD (o seu ao seu dono) terá já levantado a questão quanto aos Açores - portanto, ora bem, que fazer cá? O momento seria para obter informação; para reflectir; para estudar; para criar cenários alternativos; para pensar em planos de contingência, isto é, o momento seria também para nos preocupar também - (daqui não se retire que quero mandar a agropecuária açoriana às urtigas). Uma certeza tenho eu desde há muito: o futuro já não é o que costumava ser, (nomeadamente, nesta área: ver aqui) e isso pode ser extremamente perigoso.

Sponsored Features Sliding Teaser - Wide: "Britain is to commit itself to a massive increase in domestic food production to feed the population in the next 40 years, The Independent on Sunday has learnt. The UK will announce tomorrow that it intends to 'play a full part' in meeting a United Nations target of raising food production by 70 per cent by 2050.

The surge in homegrown crops and meat – which has echoes of the Dig for Victory campaign of the Second World War – is needed to cope with rising global population levels and crop failures and water scarcity caused by climate change.

British officials are increasingly concerned that food supplies will come under strain as a result of rocketing demand from newly prosperous and powerful nations such as China and India. Self-sufficiency has fallen in recent years, and only about 60 per cent of the food British people eat comes from [...]"

9 de agosto de 2009

Leite (III)

The Economist refere os problemas da produção do leite na Europa e critica a defesa das quotas em  Charlemagne: Milky mess The Economist (vejam as outras notas sob as mesmas etiquetas).

26 de julho de 2009

Leite (II)

A situação, agora, nos EUA (ver, também, aqui). Ler a notícia completa em WJSFrame: "“As quickly as dairy prices peaked last year, they have just as quickly collapsed and have been well below the cost of production,” he said. “Our latest data shows consumers paying $4.99 for a pound of cheddar cheese while the farmer receives less than $1.00; farmers receive $0.97 out of the $2.99 consumers pay for a gallon of fat free milk. At a time when more consumers are eating at home, thereby increasing retail dairy product sales, producers are losing money on every gallon of milk sold.”"

23 de julho de 2009

Leite

O The Irish Economy » Blog Archive » Milk market transparency and competition refere a publicação do relatório da Comissão Europeia sobre a situação no mercado do leite; explica as razões para o colapso dos preços, e aponta os problemas colocados pela diferença entre os preços ao produtor e ao consumidor neste mercado.

21 de março de 2009

Sinais do futuro a que (os Açores) importa estar atento ...

  1. ... quer em termos de dificuldades, quer de oportunidades. Um dos factores que podem vir a influenciar de modo marcante o comportamento da economia açoriana, à luz do seu padrão de especialização produtiva actual, é a evolução futura das tendências alimentares, influenciada: ou por motivos como aqueles que são referidos no artigo referenciado abaixo, ou por motivos de alteração das percepções do que deve ser uma alimentação correcta.

    "This week, as I sorted through my inbox and overflowing number of "google alerts," one particular story from Fox News caught my attention. In a decidedly personal yet informative piece, Andy Kroll of Fox News outlined the reasons why he was going to reduce his meat consumption by 75 percent in the upcoming months. The tipping point for him? The significant amount of greenhouse gas emissions associated with animal production globally".

    Continuar a ler em The meat complex: Fox News gets it, do you? Gristmill: The environmental news blog Grist.
  2. Esta notícia da quebra no consumo do leite nos EUA, foi surpresa para mim, mas só no que se refere à ligação que se estabelece entre a crise e a procura do leite (*). Estaria á espera que, no caso dos países ocidentais, o leite se comportasse como bem normal, ou mesmo inferior (**):

    "Prices are down because demand is down. And demand is down—worldwide—because of the economy. When a staple like milk takes such a steep drop, that's a sign of big trouble, especially for dairy farmers, many of whom have resorted to selling off their dairy cows to slaughterhouses, often at less than half the price they would have fetched just a few months ago. As prices are falling, feed costs remain high, and farmers are getting back only about half of their costs. Obviously, that's not sustainable. As a result, nearly a fifth of America's 9.3 million dairy cows might be turned into steaks and hamburgers this year."
    Continuar a ler em The Fall of Milk The Big Money.

_______________________

(*) O consumo do leite nos EUA, tem vindo a descer desde 1945 (ver aqui).


(**) Sobre a definição dos bens, conforme a sua procura responde às variações do rendimento, ver, por exemplo, aqui.