NGC 6357: Cathedral to Massive Stars Image Credit: NASA,
ESA and Jesús Maíz Apellániz
(IAA, Spain);
Acknowledgement: Davide De Martin
(ESA/Hubble)
Explanation:
How massive can a normal star be?
Estimates made from distance, brightness and standard
solar models had given one star in the
open cluster Pismis 24
over 200 times the mass of our
Sun, making it one of the most massive stars known.
This star is the brightest object
located just above the gas front in the
featured image.
Close inspection of
images taken with the
Hubble Space Telescope,
however, have shown that Pismis 24-1 derives its brilliant luminosity
not from a single star but from
three at least.
Component stars would still remain near 100 solar masses,
making them among the more
massive stars currently on record.
Toward the bottom of the image,
stars
are still forming in the associated
emission nebulaNGC 6357.
Appearing perhaps like a Gothic cathedral, energetic stars near the center appear to be
breaking out
and illuminating a
spectacular cocoon.
"Stripped down to its essence, the G.O.P. elite view is that
working-class America faces a crisis, not of opportunity, but of values.
... And this crisis of values, they suggest, has been aided and abetted
by social programs that make life too easy on slackers.
The problems with this diagnosis should be obvious. Tens of
millions of people don’t suffer a collapse in values for no reason.
Remember, several decades ago the sociologist William Julius Wilson argued
that the social ills of America’s black community ... were the result
of disappearing economic opportunity. If he was right, you would have
expected declining opportunity to have the same effect on whites, and
sure enough, that’s exactly what we’re seeing.
Meanwhile,... every other advanced country has a more
generous social safety net than we do, yet the rise in mortality among
middle-aged whites in America is unique: Everywhere else, it is
continuing its historic decline."
Três contributos para perceber o fenómeno Trump, via Brad DeLong. Um requisito básico para perceber os EUA é o de assumirmos, à partida, a consciência da complexidade da tarefa, e da impossibilidade de alcançarmos um nível suficiente de maestria do assunto, pelo menos no curto prazo, e na ausência de muito trabalho - muita boa gente lucraria imenso (lucraria a sua perceção do mundo em que vive) se percebesse isso.
Confesso não gostar da influência espanhola na banca quando se configura como excessiva e como desejada pelas autoridades europeias. Porquê? Porque me sinto satisfeito com 1640, e com tudo o resto, e acho descabida a intromissão do exterior nesta área. Dito isto, e do outro lado, gosto muito de Espanha, da cultura espanhola, e de tudo o resto, e nada tenho contra o capital espanhol, ou qualquer outro, se cumprir minimamente com o que tem de cumprir. Ora, acontece, de acordo com o articulista, que a banca espanhola em Portugal cumpriu minimamente, coisa que a banca portuguesa não cumpriu, e por isso estamos, todos nós, a pagar caro. O articulista sugere que a opção pelo capital angolano, poderá ser uma opção, efetivamente mais nacionalista no sentido da reprodução da prática que descreve. Se for assim, eu teria de escolher a menos má solução: a espanhola. Enfim, vou manter, à cautela, uma posição agnóstica por enquanto, quanto a este assunto: gostaria de ter mais e melhor informação sobres os méritos relativos da banca espanhola em Portugal - não nos podemos esquecer que a banca espanhola em Espanha passou por percalços sérios. Em todo o caso o artigo merece séria consideração.
"... But until the actual convention, it’s just talk. For all the attention
being paid them, polls purporting to show how Hillary Clinton (or even
Sanders) would do against various possible Republican nominees are
meaningless at this point in the campaign. (After the two parties’
conventions in 1988 Michael Dukakis was running eighteen points ahead of
George H. W. Bush.) And no one should be under the illusion that the
nomination could be denied Trump without causing a civil war within the
Republican party. Trump commented on Wednesday of this week that if the
nomination is taken from him, “You’d have riots.” If he’s the nominee
there remains that possibility of a third party formed, among other
things to give Republican politicians a place to go until the storm
blows over. But whatever ultimately becomes of their candidacies, Donald
Trump and Bernie Sanders are atop movements that won’t go away. And
whoever ends up in the Oval Office will have a devil of a time trying to
govern."
Vale a pena ler o artigo donde retirei este excerto:
" Oh wait, Trump is even too fascist for Marine Le Pen:
Marine Le Pen, for example, has become a poster child
for the modern European far right after leading the French National
Front to unprecedented success over the past few years. Many see her as
the most obvious European counterpart for Trump. And yet, despite their
perceived kinship, Le Pen has personally criticized Trump’s proposal to
ban almost all Muslims from entering the United States. “Seriously, have you ever heard me say something like that?” Le Pen
said during one television interview, according to the New York
Times. “I defend all the French people in France, regardless of their
origin, regardless of their religion.”
So to all you people who said, “How dare you compare Trump to the National Front.” I apologize—he’s worse."
A coisa está muito mais complicada do que me parecia à primeira vista - a mim, e a muitos outros: o meme de Trump ser o candidato ideal de direita, para a esquerda, poderá não ter a tração definitiva que parecia ter (aliás, até agora validado pelas sondagens) - nas eleições primárias (há notícia disso) eleitores democráticos votam, estrategicamente, em Trump, na base desse raciocínio. Por outro lado, tenho uma réstia de dúvida se não há quem, da esquerda, que considere com bons olhos a possibilidade de Trump presidente como o enquadramento mais propício a uma radicalização à esquerda, a caminho da tal revolução política. Mas as dúvidas andam por aí.
Hoje, ouvi na CNN, Matt Taibbi lembrar a existência de sondagens em alguns estados dos EUA a propósito do vedar a entrada nos EUA a muçulmanos, com taxas de concordância à volta dos 60%; a lembrar que Hillary Clinton poderá ser vulnerável a alguma da argumentação de Trump, a qual tem algumas convergências de tema com os cavalos de batalha de Bernie Sanders: repúdio dos acordos internacionais do comércio, deslocalização, falta de firmeza com os interesses das grandes empresa, Wall Street, etc..
Os candidatos democratas, qualquer deles, a solo com Trump, terão de se defender de um candidato perigoso, na altura mais ao centro, com um argumentação menos primária, mas mantendo uma base populista com forte apelo em todo o eleitorado.
Que tudo aponta para se ter em Novembro um Presidente democrata, mulher, sim, mas ...
O que alguns - da extrema-esquerda norte-americana - pensam sobre o atual momento político norte-americano é dado de modo cristalino no vídeo abaixo. Fala-se de revolução política e aposta-se que o exército dessa revolução está nos milhões de jovens mobilizados pela campanha de Bernie Sanders, e ainda mais, que essa mobilização permanecerá para além duma vitória presidencial de Hillary Clinton. Tenho as minhas sérias dúvidas - se assim sucedesse, seria uma primeira vez que tal se verificaria nos EUA. As revoadas de contestação política, muitas vezes bastante radicais, têm sido frequentes na história americana: o sistema tem sido, sempre, capaz de as canalizar, de interiorizar algumas das reivindicações, e de seguir em frente - as razões de queixa destes jovens norte-americanos, pelo menos algumas delas, são bastante precisas e delimitadas, caso das dívidas em que incorrem para frequentar a universidade, e seriam facilmente acomodadas. Existe, realmente, uma especificidade norte-americana no modo como o enraizamento duma alternativa "socialista" à escala do país nunca ocorreu - existem bibliotecas escritas sobre o tema (em Portugal, por exemplo, está traduzido "Por que não houve socialismo na América?" de Seymour Martin Lipset e Gary Marks, que é, até onde posso ver, bem articulado e informado).
Em todo o caso, dando de barato a correção do inventário feito por Bernie Sanders (e pela Hillary Clinton, num tom mais suave) das disfunções políticas e económicas da democracia (plutocracia) americana, não acompanho o primeiro quanto às soluções apontadas, à sua factibilidade, à sua adequação, e às suas consequências. Alguns defendem que há uma boa maneira de resolver as coisas à norte.americana. É a tese de Stephen S. Cohen e de Bradford DeLong, em Concrete Economics: The Hamilton Approach to Economic Growth and Policy (ver aqui). Pessoalmente, a coisa que não queria ver agora era uma revolução nos EUA. Fico-me bem pela senhora, que sabe da poda e conhece bem o sistema (e é preciso conhecer bem o sistema para se conseguir alguma coisa feita nos EUA, e há tanta coisa que todos nós necessitamos que sejam feitas daquele lado).
"Mas na última década e meia as coisas não têm corrido bem. Portugal não
cresce, e isso quer dizer que, em termos relativos, está a perder
terreno em relação a grande parte do mundo, que se encontra, geralmente,
num processo de crescimento. Não podemos sair desta situação sem um
debate sério sobre algumas questões importantes: a) quais foram as
causas do sucesso português entre 1950 e 2000, b) quais são as causas da
paragem da economia desde então, e finalmente c) o que podemos fazer
para mudar a situação no sentido de a melhorar. ..."
"The world is on track to reach dangerous levels of global warming
much sooner than expected, according to new Australian research that
highlights the alarming implications of rising energy demand.
University of Queensland and Griffith University researchers have
developed a “global energy tracker” which predicts average world
temperatures could climb 1.5C above pre-industrial levels by 2020."
Em questões do foro sociológico não aceito explicações mono-causais por muito significativas as possa considerar, e aquilo que é discutido neste artigo sobre o perfil psicológico dos denominados autoritários e o impacto que isso tem na política norte-americana, máxime no ascenso de Trump, é coberto por essa consideração. Agora, que há qualquer coisa nesta história, isso há.
Explanation:
Why is this galaxy so thin?
Many disk galaxies are actually just as thin as NGC 5866,
picturedabove, but are not
seen edge-on from our vantage point.
One galaxy that is situated edge-on is our own
Milky Way Galaxy.
Classified as a
lenticular galaxy, NGC 5866
has numerous and complex dust lanes appearing dark and red,
while many of the bright stars in the disk give it a more blue underlying hue.
The blue disk of young stars can be seen extending past the
dust in the extremely thin galactic plane,
while the bulge in the disk center appears tinged more orange from the
older and redder stars that likely exist there.
Although similar in mass to our
Milky Way Galaxy, light takes about 60,000
years to cross
NGC 5866,
about 30 percent less than light takes to cross our own Galaxy.
In general, many disk galaxies are very thin because the gas that
formed them collided with itself as it rotated about the gravitational center.
Galaxy NGC 5866
lies about 50 million light years distant toward the constellation of the Dragon
(Draco).
"Care to specify one of those problems?... ...They were hard in 1980. So far as I know, they're all solved,
and usually solved multiple ways. (Eg., ammonia synthesis and flow
batteries for storing renewable energy.)
Also, we cannot keep burning coal and natural gas. We're already
somewhere around 50/50 on breaking agriculture. Break agriculture and
that's it. Earth reverts to conditions where the maximum human
population is around 500 million and probably not that. (Pre-industrial
peak was about a billion. We've damaged a lot of soil.)
This is a survival problem, not an agricultural problem.
Explanation:
What is that changing object in a cold
hydrocarbon sea of Titan?
Radar images from the robotic
Cassini spacecraft orbiting
Saturn
have been recording the surface of the cloud-engulfed moon
Titan for years.
When imaging the flat -- and hence radar dark -- surface of the
methane and
ethane lake called
Ligeia Mare,
an object appeared in 2013 July just was not there in 2007.
Subsequent observations in 2014 August found
the object remained -- but had changed.
In an image released last week, the mystery object seems to have disappeared in 2015 January.
The featured false-color image
shows how the 20-km long object has come, changed, and gone.
Current origin speculative explanations include
waves,
bubbling foam and
floating solids, but still no one is sure.
Future observations, in particular Cassini's
final close
flyby
of Titan in 2017 April, may either resolve the enigma or open up more speculation.
Só tive uma vez a oportunidade de usar a Uber e gostei da experiência. Tive ao longo da vida experiências muito desagradáveis com taxistas, nomeadamente, nas Chegadas do Aeroporto de Lisboa (tenho casa em Moscavide), e isso é algo a contar para a minha apreciação dos méritos relativos da questão. Este vídeo, no entanto, poderá mesmo ser o melhor e o final argumento para a minha aceitação da bondade da solução.
No entretanto, chamo a atenção para o exemplo dado de como a regulamentação (a má regulamentação) dum pré-Uber, por volta de 1915, deu cabo de algo de algo prometedor, e como isso foi o resultado, tomem nota (é mais um exemplo de algo muito importante, mas negligenciado pela esquerda), de uma coligação de interesses, como a indústria de trolleys, os construtores de carros (e, potencialmente, dos produtores de gasolina).
A finalizar: apesar de tudo gostaria de alguma imposição fiscal e de alguma regulamentação adequada e não castradora.
O texto de Rui Ramos, Em conversa com Vasco Pulido Valente, trata de uma questão decisiva para a democracia portuguesa: o do Estado que temos - adiantaria: versus o Estado de que necessitamos. Em minha opinião, o Estado de que necessitamos não é, definitivamente, o Estado que temos. O Estado que temos, o Estado clientelar, não é - por isso mesmo: por ser clientelar - forte, eficaz e eficiente. Tem razão Medina Carreira quando diz que não temos economia para termos o Estado que temos, mas necessitamos de um Estado forte, eficaz e eficiente para termos uma economia de jeito, uma que nos prepare para os choques que o futuro vem aí a trazer. É interessante que neste momento a esquerda (a democrática) não se preocupe com o assunto: só comentadores do centro direita tocam no assunto, e a conclusão que retiram, mais que não seja por omissão, vai no sentido neo-liberal de menos Estado ser a solução quando, a meu ver, só em desespero de causa, "and for the sake of argument", poderia alvitrar-se que isso seria o mal menor face à impossibilidade de termos o Estado de que necessitamos. O conceito de Estado clientelar poderá não ser o suficiente para abarcar a situação do Estado que temos, mas o aprofundamento da discussão passa por aí como passa pela leitura do livros de Acemoglu e Robinsom, Porque as Nações falham? e o de Fukuyama, As Origens da Ordem Política (já os leram? Tenho vindo a sugeri-lo, a tutti quanti, sem grande sucesso. Rui Ramos e outros leram-os, sem dúvida).
Respeitei a Maria Luís Albuquerque como Ministra das Finanças.
Quanto à sua decisão de combinar o desempenho de deputada com a de
Administradora da empresa noticiada, repito, num juízo mínimo, o que
disse Manuela Ferreira Leite: que devia ter tido mais bom senso. O texto
de Paulo Ferreira,Maria Luís, a pretexto disso, levanta questões importantes.
Mayor Bill de Blasio e Paul Krugman falam sobre desigualdade em NYC e nos EUA. Bill de Blasio é um político impressivo e Krugman é Krugman. Os dois apoiam Hillary Cliton, mas não quem moderou a conversa. A partir dos 46 minutos a conversa incidiu sobre Bernie versus Hillary. Todo o vídeo merece ser visto.
"It’s that once you’ve persuaded yourself of the merits of an argument, three cognitive biases kick in to play down trade-offs:
- AsymmetricBayesianism.
We tend to be more sceptical about arguments from the opposing side
than from our own, with the result that a balanced presentation of the
evidence increases our dogmatism.
- Wishful
thinking. For example, those who value national self-determination want
to believe that Brexit will also make us better off – and wishes often
beget beliefs.
- The halo effect. We tend to believe that good things go together, even though they needn't. For example, attractive defendants are more likely to be acquitted than ugly ones. David Leiser and Ronen Aroch have shown (pdf)
that this characterizes lay people’s thinking about economics. They
show that non-economists apply a “good begets good heuristic”: they tend
to believe that good things lead to other good things.
Berlin went on to write that those who
deny trade-offs rest on “comfortable beds of dogma”. He should have
added that such beds are easy to make."
Esta história é sintomática de mais de uma coisa - leiam, e cheguem às vossas conclusões. Começa assim:
"Climate models, and the predictions they make, are based on physics. We know how much more energy is trapped on Earth when we increase the greenhouse effect, and we have a good idea how much this trapped heat will warm the planet. We’ve understood these physical scientific concepts for over 150 years.
When climate contrarians make their own predictions, they tend to throw physics out the window. For example, as documented in my book and a paper I recently published with Rasmus Benestad and colleagues, contrarians have made climate predictions based on things like the orbital cycles of Jupiter and Saturn, ocean cycles and sunspots, and “natural fluctuations,” but they often completely disregard the basic, long-understood physics of the increasing greenhouse effect.
And so we have the latest such unphysical climate prediction, made in a report by Loughborough University statistics professor Terence Mills, on behalf of the anti-climate policy advocacy group, the Global Warming Policy Foundation (GWPF). The report essentially fits a statistical model to past global and local surface temperature
changes, and then uses that statistical model to forecast future
temperature changes. It’s an approach that’s been used to predict
financial market changes, for example. ...."
No post inicial da série escrevi que as medidas de consolidação orçamental tomadas durante o período da Troika foram “altamente progressivas”, uma
afirmação que parece ter gerado estranheza. Suponho que seja porque não
bate certo com a percepção subjectiva que a maioria das pessoas tem
daquilo que aconteceu nos últimos anos: uma crise económica profunda,
com impacto sobretudo junto das classes mais baixas.
As duas ideias, porém, não são necessariamente contraditórias. É isso que este post tenta mostrar..."
Explanation:
The party is still going on in spiral galaxy NGC 3310.
Roughly 100 million years ago,
NGC 3310 likely
collided with a smaller galaxy
causing the large
spiral galaxy
to light up with a tremendous burst of
star formation.
The changing gravity during the collision created
density waves that compressed existing
clouds of gas and triggered the
star-forming party.
The
featured image from the
Gemini North Telescope shows the galaxy in great detail, color-coded so that
pink highlights gas while white and blue highlight stars.
Some of the star clusters
in the galaxy are quite young, indicating that
starburst galaxies may remain in
star-burst mode for quite some time.
NGC 3310 spans about 50,000 light years, lies about 50 million light years away,
and is visible with a small telescope towards the constellation of
Ursa Major.