É óbvio que viagens grandes (Marte, por exemplo) exigiriam (ou seriam muito facilitadas) o (pelo) nuclear, embora, as dificuldades políticas de conseguir isso fossem imensas. A minha dúvida é a de saber até que ponto seria possível, do ponto de vista técnico, anular as consequências negativas de um eventual desastre na subida para fora da atmosfera terrestre, recorrendo ao transporte repartido e à montagem em órbita. Ler na Centauri Dreams: On the Nuclear Imperative.
agora, sobre as atribulações de um independente de esquerda nestes tempos da III República ...
31 de julho de 2009
30 de julho de 2009
Um vídeo interessante
Anthony Watts é um conhecido denegacionista norte-americano, conhecido e citado pelos seus confrades lusos (foi o caso de um debate, há algum tempo, no Blasfémias) - ele tentou retirar este vídeo do You Tube. O vídeo é interessante porque revisita diversos aspectos já conhecidos: - o pecado original da indústria tabaqueira e as suas implicações sobre a recusa do aquecimento global; a evolução de diversos fenómenos que comprovam o aquecimento global ... - e desmonta a tese do senhor em causa da não validade da informação sobre a temperatura atmosférica recolhida pelo serviço de meteorologia dos EUA.
Ler a notícia mais desenvolvida sobre o contexto do vídeo em The video that Anthony Watts does not want you to see: The Climate Denial “Crock of the Week” « Climate Progress.
Evolução da energia eólica nos EUA
Even with economic headwind, U.S. still adds 4,000 MW of new wind — and a dozen new factories « Climate Progress: "The U.S. wind energy industry installed 1,210 megawatts (MW) of new power generating capacity in the second quarter, bringing the total added this year to just over 4,000 MW – an amount larger than the 2,900 MW added in the first six months of 2008, the American Wind Energy Association (AWEA) said today in its second quarter (Q2) market report [click here]."
26 de julho de 2009
Leite (II)
A situação, agora, nos EUA (ver, também, aqui). Ler a notícia completa em WJSFrame: "“As quickly as dairy prices peaked last year, they have just as quickly collapsed and have been well below the cost of production,” he said. “Our latest data shows consumers paying $4.99 for a pound of cheddar cheese while the farmer receives less than $1.00; farmers receive $0.97 out of the $2.99 consumers pay for a gallon of fat free milk. At a time when more consumers are eating at home, thereby increasing retail dairy product sales, producers are losing money on every gallon of milk sold.”"
Bush versus aquecimento global (II)
- as fotografias, a que a nota anterior, referia: Revealed: the secret evidence of global warming Bush tried to hide Environment The Observer.
PS: Sobre a mesma notícia, ler também: Meltdown is a warning the world can't afford to ignore Environment The Observer.
Bush versus aquecimento global (I)
Ler em Revealed: the secret evidence of global warming Bush tried to hide toda a notícia: "Graphic images that reveal the devastating impact of global warming in the Arctic have been released by the US military. The photographs, taken by spy satellites over the past decade, confirm that in recent years vast areas in high latitudes have lost their ice cover in summer months.
The pictures, kept secret by Washington during the presidency of George W Bush, were declassified by the White House last week. President Barack Obama is currently trying to galvanise Congress and the American public to take action to halt catastrophic climate change caused by rising levels of carbon dioxide in the atmosphere.
One particularly striking set of images - selected from the 1,000 photographs released - includes views of the Alaskan port of Barrow. One, taken in July 2006, shows sea ice still nestling close to the shore. A second image shows that by the following July the coastal waters were entirely ice-free.
The photographs demonstrate starkly how global warming is changing the Arctic. More than a million square kilometres of sea ice - a record loss - were missing in the summer of 2007 compared with the previous year."
The pictures, kept secret by Washington during the presidency of George W Bush, were declassified by the White House last week. President Barack Obama is currently trying to galvanise Congress and the American public to take action to halt catastrophic climate change caused by rising levels of carbon dioxide in the atmosphere.
One particularly striking set of images - selected from the 1,000 photographs released - includes views of the Alaskan port of Barrow. One, taken in July 2006, shows sea ice still nestling close to the shore. A second image shows that by the following July the coastal waters were entirely ice-free.
The photographs demonstrate starkly how global warming is changing the Arctic. More than a million square kilometres of sea ice - a record loss - were missing in the summer of 2007 compared with the previous year."
Notícias do novo quotidiano da Gronelândia
Os pequenos indícios de algo que vem aí: do que se come nos restaurantes; do que se produz no quintal; dos cães que estão a deixar de ser necessários; do recuo dos glaciares - A designação de terra verde com que os Vikings apelidaram a ilha, torna-se de novo - e com mais razão desta feita - adequada. Ler em Greenland comes in from the cold.
25 de julho de 2009
As temperaturas em Junho 2009 versus média 1880-1900 (e média 1961-1990)
- tirado de Global Warming since the Start of the Twentieth Century. Um mapa parecido foi reproduzido aqui (período de comparação, 1961-1990) e coloco-o, de novo, abaixo, para possibilitar a comparação : de notar nos dois casos o comportamento das anomalias de temperatura na zona dos Açores (é dos poucos sítios, a nível mundial, onde o desvio é negativo).
Mais sobre pesca...
O Canibais e Reis » Blog Archive » Greenpeace e a pesca (ou população?) insustentável, uma receita para o desastre comenta as mais recentes acções da Greenpeace junto de alguns supermercados portugueses, devido à sua política de comercialização do peixe, e chama a atenção para um artigo de um professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Paulo Talhadas Santos, sobre a pesca sustentável, sobre as responsabilidades em presença do actual estado de coisas ... - enfim, concorro na recomendação do artigo.
E a evidência científica vai-se acumulando... agora, são as nuvens...
Para continuar a ler em Science stunner: “Clouds Appear to Be Big, Bad Player in Global Warming” — an amplifying feedback (sorry Lindzen and fellow deniers) « Climate Progress: - O início do artigo:
"The best evidence is that the climate is now being driven by amplifying feedbacks (see Study: Water-vapor feedback is “strong and positive,” so we face “warming of several degrees Celsius”), most notably:
- The defrosting of the permafrost
- The drying of the Northern peatlands (bogs, moors, and mires).
- The destruction of the tropical wetlands
- Decelerating growth in tropical forest trees — thanks to accelerating carbon dioxide
- Wildfires and Climate-Driven forest destruction by pests
- The desertification-global warming feedback
- The saturation of the ocean carbon sink
In spite of all evidence to the contrary, the deniers/delayers/inactivists, led by MIT’s Richard Lindzen, have argued that negative feedbacks dominate the climate system. In particular, they have asserted that clouds are a negative feedback. A major new study in Science from “Observational and Model Evidence for Positive Low-Level Cloud Feedback” (subs. req’d) is thus a potentially huge — and worrisome — piece of research."
Mais notícias da aquacultura...
Não tenho dúvidas que grande parte do consumo de peixe, no futuro, passará pelo fornecimento da aquacultura - esperemos, no entanto, que não seja deste tipo (ver, também, aqui):
"Ninety percent of the salmon consumed in the United States comes from factory-style farms—most of it imported. Until very recently, our biggest supplier was Chile—whose salmon industry is in a state of collapse, ravaged by a virus called “infectious salmon anemia.”
Like U.S. factory meat farms, Chile’s salmon cages veritably runneth over with antibiotics. Earlier this year, the Pew Environmental Group obtained some damning FDA documents about the Chilean salmon industry. The documents revealed that: [...]"
[continuar a ler em Chilean salmon industry plunges into an abyss of pesticides and antibiotics - Grist"
Like U.S. factory meat farms, Chile’s salmon cages veritably runneth over with antibiotics. Earlier this year, the Pew Environmental Group obtained some damning FDA documents about the Chilean salmon industry. The documents revealed that: [...]"
[continuar a ler em Chilean salmon industry plunges into an abyss of pesticides and antibiotics - Grist"
24 de julho de 2009
Algo colidiu, de novo, com Júpiter
Depois de, há quinze anos, Júpiter ter sido atingido pelo cometa Shoemaker-Levy 9, algo semelhante sucedeu, de novo, por volta de 19 de Julho passado. A fotografia acima foi tirada pelo Hubble: Hubble Powers Up to Capture Jupiter Impact Site Universe Today.
A moral desta história, é que tal, a ter sucedido na Terra, a nossa civilização, e possivelmente, a vida no planeta, teria sido apagada - donde, mais uma razão de irmos (e lá ficar) ao espaço.
Elites e democracia
Apontamento muito interessante sobre o poder das elites, nas democracias, particularmente, na norte-americana: ler em Power elites after fifty years - Understanding Society:
"When C. Wright Mills wrote The Power Elite in 1956, we lived in a simpler time. And yet, with a few important exceptions, the concentration of power that he described continues to seem familiar by today's standards. The central idea is that the United States democracy -- in spite of the reality of political parties, separation of powers, contested elections, and elected representation -- actually embodied a hidden system of power and influence that negated many of these democratic ideals."
Para recordar ...
- Há quem diga que a humanidade não tem capacidade de alterar o clima, o ambiente e a ecologia da Terra: A force of nature: our influential Anthropocene period - Comment is free.
"The best known global change is the rise in atmospheric carbon dioxide and resulting climatic changes. Some of the CO2 in the atmosphere dissolves into the oceans, making them more acid, which is degrading marine ecosystems. To put this in context, the oceans are more acidic today that they have been for at least 800 millenia. The atmospheric CO2 increase has also boosted plant growth in some places, changing the world's forests and grasslands. In short, the global cycling of carbon has been significantly altered.
The impacts of human activity on the other great global chemical cycles are similarly profound. To increase crop yields, more nitrogen is added to ecosystems through fertiliser use, than is added by all natural processes combined. But fertiliser run-off leads to 'dead-zones' of low-oxygen water that currently affect 245,000 sq km of the world's ocean.
Furthermore, scientists estimate that each year humans move more rock, sediment and soil than all natural processes , that at least three times as much fresh water is held in reservoirs than in rivers, and at least a third of all land has been appropriated for human use.
The heavy hand of humanity reaches into the living world too. Each year, we extract 7m tonnes of bushmeat from tropical forests, 95m tonnes of fish from the oceans, and raze 80,000 sq km of forest. The result: we are at the leading edge of the sixth mass extinction in Earth's history."
23 de julho de 2009
Cocaína
George Monbiot, em Time to draw the line on cocaine, chama a atenção para aspectos do tráfico da cocaína, que usualmente são ignorados. Merece ser lido:
"But we are where we are, and right now people's enthusiasm for cocaine is a
humanitarian and environmental disaster. The cocaine business as currently
constituted is the most immoral trade on Earth. By participating in it, you
directly commission murder, torture, displacement and deforestation. According
to the Colombian government (not, admittedly, the most trustworthy source on
such matters) every gram of cocaine you take destroys four square metres of
rainforest. The trade gives that government the excuse to wage an unending war
against the peasantry, which is also caught between rightwing paramilitaries and
leftwing guerillas, both of which make their money from powder. You might think
it's daring and subversive to snort a line or two, but the real risk is run by
people thousands of miles from here. You can choose whether or not to
participate. They can't."
Leite
O The Irish Economy » Blog Archive » Milk market transparency and competition refere a publicação do relatório da Comissão Europeia sobre a situação no mercado do leite; explica as razões para o colapso dos preços, e aponta os problemas colocados pela diferença entre os preços ao produtor e ao consumidor neste mercado.
Situação do degelo sazonal no Árctico
"The graph above shows daily sea ice extent as of July 21, 2009. The solid blue line indicates 2009; the dashed green line shows 2007; the purple line shows 2008; and the solid gray line indicates average extent from 1979 to 2000. Sea Ice Index data. [Credit: National Snow and Ice Data Center.]"
Tirado de Arctic Sea Ice News & Analysis.
PS: O aspecto mais relevante a apontar, no gráfico acima, é
que os famigerados (para os denegacionistas do aquecimento global) modelos dos
climatologistas, continuam, efectivamente, a falhar as previsões - mas, por
defeito.
22 de julho de 2009
Leituras sobre o País (e coisas afins) - artigos, notas e apontamentos que retive
Sem comentário, e sem qualificações (não, que as não tenha, mas continuo a tentar limpar as notas guardadas e não publicadas, e não quero investir muito nesta - mas, porque, não as elimino, pura e simplesmente?: complicado de responder).
"Nestes muitos meses que vamos passar em campanha eleitoral, a correria já deixou entender que não se vai olhar a meios para conquistar votos. Não se hesita em insultar quem quer que seja. Muito menos em desenterrar todos os pecados que actuais e antigos governantes tenham cometido. Os arquivos e os armários conservam muitas impressões digitais destinadas a alimentar o descrédito. É esta a aposta mais forte: descredibilizar o adversário directo.
Quanto ao país, o debate fica pela defesa ou condenação das obras públicas... Habituámo-nos a viver à sombra protectora do Estado. Nunca fomos terra de liberais e muitos dos que enchem a boca com iniciativa privada acabam quase sempre por ficar à espera do Estado. Por desejo ou necessidade protectora ou porque, finalmente, tudo e todos se habituaram a depender do Estado. A teia burocrática é uma das suas emanações e não há "simplex" que lhe tolha os tentáculos. Queiramos, ou não, por medo ou convicção, com ‘golden share' ou sem ‘golden share', lá estamos e continuamos nas malhas do omnipresente. Desconfiem sempre dos que mais vituperam o intervencionismo estatal... A verdade é que parece não haver muito a fazer contra a mão mais ou menos visível do Estado.
A revolta liberal costuma redundar numa rendição quando se erguem os valores mais altos dos negócios. É raro que alguém faça negócios sem se pendurar no Estado, sem a sua bênção ou beneplácito, sem uma conversinha prévia com o senhor ministro, sem a garantia de que o Governo não se opõe... Vivemos num país acanhado, que suporta mal a concorrência, a competitividade, que adora viciar as regras, ganhar favores, manobrar na secretaria, que se endivida e volta a endividar porque se convenceu que o crédito não tem fim. Um país e uma nação bipolares. Ora inebriados por grandes eventos, grandes estádios, pontes e auto-estradas; ora deprimidos pelos défices e apostados em tudo fechar para balanço. Pouco liberais, sempre a tudo pedirem ou a tudo cortarem.
A Nação está anémica. Tolhida pela incapacidade de criar riqueza e pela falta de carácter de muitos servidores públicos. Os programas que o centrão tem para nos propor resumem-se em poucas palavras: fazer tudo ao contrário. A ânsia pelo contraste é tal que tudo acaba por se confundir. Uns fizeram antes o que agora condenam. Outros desistiram de fazer o que prometeram. A campanha eleitoral em tempo de emergência nacional está a paralisar o país. Todos querem parecer aquilo que não são. Já pecaram demasiado para acreditarmos na sua virgindade. Que separa o PS do PSD? Sócrates e Manuela? É pouco, mesmo que pareça muito." O país adiado Económico
Segundo Emmanuel Todd, a França teria entrado numa fase de estagnação e de (re)estratificação educativa, a que corresponderia um crescente pessimismo cultural das suas elites. Se entre 1950 e 1995 a proporção de jovens que em cada geração acedeu a uma formação superior passou de 5% a 33%, desde então teria estagnado naquele patamar superior. Estagnação que teria conduzido ao fechamento de uma classe educada numerosa que, pela sua dimensão, permitiria que os produtores culturais e ideológicos se dirigissem exclusivamente a ela, desprezando a maioria da população.
A este novo elitismo corresponderiam novas justificações da desigualdade social com base num pessimismo cultural desvalorizador dos progressos educativos e da escola de hoje.
O quadro traçado por Todd sugere, imediatamente, a comparação com o sector nacional-pessimista representado, entre outros, por António Barreto e Vasco Pulido Valente. Não admira, naquele contexto, a rejeição pelo sector de medidas que visem superar a estagnação da progressão educativa também observável em Portugal. Trata-se, na realidade, de defesa de privilégios ocultada por representação negativa de todo o fenómeno de massificação, bem retratada por Todd: “o mundo dito superior pode fechar-se sobre si próprio, viver em circuito fechado e desenvolver, sem disso se dar conta, uma atitude de distância e de desprezo em relação às massas, ao povo e ao populismo que nasce por reacção a esse desprezo” (Aprés la Démocratie, Gallimard, 2008, p. 84).
Ainda sobre a ida à Lua, e da importância do nosso futuro no espaço
- fotografia tirada de On Apollo 11's 40th, Astronauts Reflect on Space Program | Universe Today.
- E nisto também estou de acordo com o Pacheco Pereira. Excerto tirado desta nota do ABRUPTO:
"Nesse primeiro passo lunar está muito do futuro da humanidade. Como sou uma espécie tardia de malthusiano, penso que precisamos de "conquistar" o nosso espaço mais imediato, Lua e Marte em particular, para aí encontrarmos recursos que na Terra começam a escassear e começarmos a ter sítios para onde ir. Pode parecer ainda muito remoto, mas a humanidade precisa de sair da Terra e ir para outros lados, como fez no século XV, "descobrindo" novos lugares. São muito árduos e muito difíceis, mas não são impossíveis. Também nós temos uma costela de extremófilos e a tecnologia dá-nos condições adaptativas únicas para sobreviver no meio dos desertos marcianos [...].
[...]Pode ser wishfull thinking, mas a alternativa é pior. Um velho livro da mesma Colecção Argonauta, A Morte na Terra, de um pioneiro francês Rosny-Ainé, escrito em 1911, mostra os últimos sobreviventes de um planeta sem água, assinando com a sua morte o fim da raça humana. Este "cenário", como agora se diz, é, como sabemos, mais provável do que imaginamos. Pode não ser a água, mas alguma coisa acabará por faltar e nessa altura encontrá-la-emos em Marte ou em Encelado ou em Ganimedes. Há quarenta anos, nessa noite de Introdução à Filosofia, dominada pela sombra de Eduardo Abranches Soveral, na improbabilidade disto tudo, eu sabia bem que este era o caminho. Nenhum grande momento na vida de cada um engana ou desengana muito. Acontece, chega e deixa as suas marcas. A preto e branco e com um milionésimo do software que eu tenho neste computador."
- Mas não estou de acordo, no que se segue, com o Climate Progress. O argumento que desenvolve contra a necessidade, no curto prazo, de irmos para o espaço, tem a mesma qualidade de falta de visão e de falácia económica que tem a argumentação de Bjorn Lomborg [as minhas mais profundas desculpas ao Climate Progress pela comparação] contra o esforço necessário imediato de contenção do aquecimento global. Goodnight, Moon Travel: It’s time to save planet Earth. And our inspiration, once again, comes from JFK - Climate Progress:
"Kennedy said we had to go to space because “our leadership in science and industry, our hopes for peace and security, our obligations to ourselves as well as others, all require us to make this effort, to solve these mysteries, to solve them for the good of all men.” More than ever we need to employ our leadership in science and industry to solve the mysteries of peace and security for the good of all women and men. But not by returning to space. Our top planetary mission for the foreseeable future must be to stop destroying the one climate hospitable to the one civilization that we know of in the entire galaxy."
A Islândia decide se pede a adesão à UE
Já tinha referido o interesse que a possível adesão da Islândia à UE tinha para os Açores, à luz dos resultados que a negociação da adesão irá ter no dossier da pesca (ver aqui).
Out of crisis, accession | Free exchange | Economist.com: "While polls show about 60 per cent of people support opening negotiations, many remain wary of ceding sovereignty to Brussels less than 70 years after winning independence from Denmark. Much concern is focused on the threat of EU interference in the country’s fish stocks, one of its biggest remaining sources of wealth and a focus of national pride."
Sobre a Islândia ver, também, aqui.
Crítica às críticas de esquerda à lei de Obama sobre energia e emissão de gases de estufa
"There are many obstacles to taking action on climate change. Most of those obstacles have deep roots: there are powerful interest groups that don’t want market prices to reflect true costs, and there are ideologues — financially supported by these interest groups — who don’t want to admit that sometimes the government has to intervene. But there’s also, it seems, growing opposition to cap-and-trade from people who should be on the side of progress — but whose reaction is basically “Eek! Markets!Wall Street! Speculation! Bad!” We don’t need this. So let me talk a bit about why this reaction is 99% wrong, and bad for the planet [...]"
Tese interessante ...
"The chief goal of all other species is to turn food into offspring. More food means more offspring. It is this biological logic that underlies the perennial fears of human overpopulation. Most creatures live in environments that correspond to open access commons. Recent fertility trends strongly suggest that the simple biological model of human breeding is wrong, or at least, is wrong when the institutions that support economic freedom and the rule of law, e.g., markets, price stability, honest bureaucracies, security of private property, and the fair enforcement of contracts, are well-developed. Economic freedom and the rule of law are the equivalent of enclosing the open access breeding commons, causing parents to bear more and more of the costs of rearing children. In other words, economic freedom actually generates an invisible hand of population control."PS: Qualificando esta tese, este apontamento do mesmo blogue: The invisible hand of letting people know who’s boss afoe A Fistful of Euros European Opinion
Problemas de coordenação lá, como cá...
Em tempos que lá vão, falei disto, numa colaboração escrita, que dei a uma comissão em que participei. Naturalmente, os problemas de coordenação da política económica, que se colocam nos EUA entre o Governo Federal e os Estados nada têm a ver com aqueles que poderiam suceder entre o Governo da República e os Governos das Regiões Autónomas, devido às dimensões relativas em presença. Isso não quer dizer, que há conta da necessidade dessa coordenação, não tenha havido, e não possa vir a acontecer de novo, alterações à Lei das Finanças Regionais. O excerto abaixo é curioso:
The Problem with Federalism « The Baseline Scenario: "Paul Krugman and many others have been talking about the “fifty little Hoovers” – state governments forced by balanced-budget rules to cut spending and raise taxes in the face of a recession, eliminating services when they are most needed and deepening the economic downturn. James Surowiecki (hat tip Matthew Yglesias) expands the attack by arguing that federalism (the idea that power is balanced between the national and state governments) in general is a problem, at least in these economic circumstances. In addition to counter-cyclical state fiscal policy, he cites political issues such as the disproportionate allocation of road spending to areas with few people and coordination problems such as the difficulty building national transportation or energy networks."
Os comunistas do Wall Street (e as estatísticas) é que o constatam...
Checking In On the Rich | Mother Jones
The communists at the Wall Street Journal present us with the latest executive pay data today:
Executives and other highly compensated employees now receive more than one-third of all pay in the U.S.....In the five years ending in 2007, earnings for American workers rose 24%, half the 48% gain for the top-paid. The result: The top-paid represent 33% of the total, up from 28% in 2002.....The data suggest that the payroll tax ceiling hasn't kept up with the growth in executive pay. As executive pay has increased, the percentage of wages subject to payroll taxes has shrunk, to 83% from 90% in 1982. Compensation that isn't subject to the portion of payroll tax that funds old-age benefits now represents foregone revenue of $115 billion a year.
[...]
"So there you have it. If we don't pass healthcare reform it will be because the rich don't want to help pay for it. Average wages are stagnant because that leaves a bigger pool of money for the rich to slosh around in. We're letting the planet fry because policies to stop it would inconvenience the rich. Regulatory reform of the financial system increasingly appears to be a dead letter because Congress is owned by the rich and they don't want it. Against all that, I suppose that crippling Social Security hardly even shows up in the ledger. But we might as well tot it up anyway."
Macroeconomia - donde veio?
Paul Krugman's "Who coined the term “macroeconomics”? "The Economist sez the term first appeared in the journals in a 1945 article by Jacob Marschak. But according to an authoritative source — Krugman and Wells — the term was coined in 1933 by Ragnar Frisch".
Steven Chu, secretário da energia dos EUA, no Daily Show
The Daily Show With Jon Stewart | Mon - Thurs 11p / 10c | |||
www.thedailyshow.com | ||||
|
- Steven Chu and cap-and-snooze on the Daily Show Grist, fala da lei, em discussão no Senado, que irá introduzir o Cap-and-Trade; da importância de ter os telhados pintados a branco ...
19 de julho de 2009
Apolo XI e depois
Eu estou, totalmente de acordo, com a reflexão que Wernher von Braun, segundo Tom Wolfe, fazia no fim da sua vida sobre a necessidade de irmos para o espaço: "[...] Here on Earth we live on a planet that is in orbit around the Sun. The Sun itself is a star that is on fire and will someday burn up, leaving our solar system uninhabitable. Therefore we must build a bridge to the stars, because as far as we know, we are the only sentient creatures in the entire universe. When do we start building that bridge to the stars? We begin as soon as we are able, and this is that time. We must not fail in this obligation we have to keep alive the only meaningful life we know of."
E estou de acordo com aquilo que aquele escritor diz, em One Giant Leap to Nowhere - NYT, quanto ao que motivou a corrida à Lua, e sobre as razões porque o programa espacial norte-americano, depois, se quedou só pelos voos robóticos (cientificamente, muito importantes) e voos tripulados, só à volta da Terra.
Não estou, no entanto, de acordo que o caminho tivesse sido, contudo, o de irmos a Marte - por muito que eu gostasse que tal sucedesse, durante a minha vida. O objectivo devia ter sido, e continua a ser, irmos ao espaço, e lá ficar, e isso obrigaria, e obriga, a uma estação permanente na Lua, como uma primeira etapa para tudo o resto - a fixação humana no espaço só poderá acontecer com uma estratégia Henriquina.
E mesmo nesse caso, tem de haver razões de outro tipo, que não as filosóficas, para justificar o esforço - felizmente, a China aposta sério nisso (porque acredita que deve aproveitar os recursos minerais da Lua: o hélio 3, em concreto). Haja esperança!
Da importância das escolas
José Cutileiro, na edição de ontem, do Expresso, congratula-se com o facto da opinião-pública britânica ser, agora, maioritariamente, a favor da participação militar do RU no Afeganistão. Para se perceber a satisfação do embaixador, será útil ler: Op-Ed Columnist - Teacher, Can We Leave Now? No. - NYTimes.com. Entre outras coisas, o artigo de Friedman informa que, desde 2007, os Talibã destruirão 640 escolas naquele país e 350 no Paquistão, das quais 80 % são escolas para raparigas.
PS: Sobre o mesmo tópico, ver, neste blogue, aqui.
Lições a ter em conta
Retirei esta nota histórica de um artigo de Robert J. Shiller, Financial Invention vs. Consumer Protection [via Economist's View], porque tem muito mais do que apresenta à primeira vista, e em muitos outros domínios:
"JAMES WATT, who invented the first practical steam engine in 1765, worried that high-pressure steam could lead to major explosions. So he avoided high pressure and ended up with an inefficient engine.
It wasn’t until 1799 that Richard Trevithick, who apprenticed with an associate of Watt, created a high-pressure engine that opened a new age of steam-powered factories, railways and ships.
That is how innovation often proceeds — by learning from errors and hazards and gradually conquering problems through devices of increasing complexity and sophistication."
"JAMES WATT, who invented the first practical steam engine in 1765, worried that high-pressure steam could lead to major explosions. So he avoided high pressure and ended up with an inefficient engine.
It wasn’t until 1799 that Richard Trevithick, who apprenticed with an associate of Watt, created a high-pressure engine that opened a new age of steam-powered factories, railways and ships.
That is how innovation often proceeds — by learning from errors and hazards and gradually conquering problems through devices of increasing complexity and sophistication."
Politicamente, eu poderia ser definido como um conservador-liberal-socialista?
Leszek Kolakowski, que morreu recentemente, neste artigo, referenciado no Grasping Reality with Both Hands: Leszek Kolakowski, R.I.P., discutia o que é um conservador, um liberal, e um socialista, concluindo que não via contradição entre o conteúdo definidor daquelas categorias político-ideológicas - eu, numa primeira leitura, e sem grande reflexão, também não; a prudência aconselharia, no entanto, que se qualificasse isso, acrescentanto, que essa opinião estaria condicionada ao modo como ele próprio delimitou e encorpou aquele conteúdo definidor. Em todo o caso, muito interessante, e merecendo leitura atenta.
A Administração Obama e Stiglitz
A Newsweek apelida Stiglitz como o homem mais mal compreendido dos EUA, e pergunta como é que ele, que previu a crise financeira, não é mais respeitado nos EUA [nomeadamente, pela actual Administração]. Nestes tempos, em que se discute a responsabilidade dos economistas face ao eclodir da crise, a reportagem tem interesse.
Ler em Facebook [via Economist's View]. Um excerto esclarecedor:"Stiglitz is perhaps best known for his unrelenting assault on an idea that has dominated the global landscape since Ronald Reagan: that markets work well on their own and governments should stay out of the way. Since the days of Adam Smith, classical economic theory has held that free markets are always efficient, with rare exceptions.
Stiglitz is the leader of a school of economics that, for the past 30 years, has developed complex mathematical models to disprove that idea. The subprime-mortgage disaster was almost tailor-made evidence that financial markets often fail without rigorous government supervision, Stiglitz and his allies say. The work that won Stiglitz the Nobel in 2001 showed how 'imperfect' information that is unequally shared by participants in a transaction can make markets go haywire, giving unfair advantage to one party.
The subprime scandal was all about people who knew a lot—like mortgage lenders and Wall Street derivatives traders—exploiting people who had less information, like global investors who bought up subprime- mortgage-backed securities. As Stiglitz puts it: 'Globalization opened up opportunities to find new people to exploit their ignorance. And we found them.'"
PS: Krugmam concorda, e acrescenta algo mais sobre a relação entre a Administração Obama e os economistas à esquerda: (ver aqui).
Como os japoneses viam a geografia do mundo, por volta de 1850 ...
Ler em 400 – Japanese Whispers: Mapping the Forbidden Outside World « Strange Maps [via Chris Blattman's Blog] a notícia desenvolvida dos pormenores do mapa e do contexto histórico que o explica.
18 de julho de 2009
Retoma?
Segundo muitos a retoma anuncia-se para este semestre, em algumas partes do mundo - na China, já estará a suceder. Quanto aos EUA, persiste, no entanto, para alguns, a dúvida (a lógica económica associada a essa opinião é apelativa - [ver no link, o gráfico que não consigo reproduzir aqui]).
"The really terrible numbers earlier this year had a lot to do with inventories: businesses decided they had too much stuff in warehouses, so they slashed production well below final sales. Correspondingly, the green shoots we’re seeing are to an important extent the result of the end of this de-stocking process [...]."
A Goldman Sachs apresentou lucros, e pagou bónus, recordes, no último quadrimestre
Nos EUA, a discussão, a respeito disso, vai acessa. O que pensa Krugman? - : ler em Op-Ed Columnist - The Joy of Sachs - NYTimes.com. Um excerto (esclarecedor, a diversos títulos):
"[...]Over the past generation — ever since the banking deregulation of the Reagan years — the U.S. economy has been “financialized.” The business of moving money around, of slicing, dicing and repackaging financial claims, has soared in importance compared with the actual production of useful stuff. The sector officially labeled “securities, commodity contracts and investments” has grown especially fast, from only 0.3 percent of G.D.P. in the late 1970s to 1.7 percent of G.D.P. in 2007.Such growth would be fine if financialization really delivered on its promises — if financial firms made money by directing capital to its most productive uses, by developing innovative ways to spread and reduce risk. But can anyone, at this point, make those claims with a straight face? Financial firms, we now know, directed vast quantities of capital into the construction of unsellable houses and empty shopping malls. They increased risk rather than reducing it, and concentrated risk rather than spreading it. In effect, the industry was selling dangerous patent medicine to gullible consumers.Goldman’s role in the financialization of America was similar to that of other players, except for one thing: Goldman didn’t believe its own hype. Other banks invested heavily in the same toxic waste they were selling to the public at large. Goldman, famously, made a lot of money selling securities backed by subprime mortgages — then made a lot more money by selling mortgage-backed securities short, just before their value crashed. All of this was perfectly legal, but the net effect was that Goldman made profits by playing the rest of us for suckers.[...]"
Recentes sobre o aquecimento global (III)
Ainda, a-propósito dos modelos usados em climatologia, e do comportamento do gelo no Ártico, o Real Climate traz-nos uma nota com todo o interesse. Ler em RealClimate: Sea ice minimum forecasts. Um excerto para animar à leitura:
"One of the interesting things about being a scientist is seeing how unexpected observations can galvanize the community into looking at a problem in a different way than before. A good example of this is the unexpectedly low Arctic sea ice minimum in 2007 and the near-repeat in 2008.
What was unexpected was not the long term decline of summer ice (this has long been a robust prediction), but the size of 2007 and 2008 decreases which were much larger than any model had hinted at.
This model-data mismatch raises a number of obvious questions – were the data reliable? are the models missing some key physics? is the comparison being done appropriately? – and some less obvious ones – to what extent is the summer sea ice minimum even predictable? what is the role of pre-conditioning from the previous year vs. the stochastic nature of the weather patterns in any particular summer?"
Não dá para acreditar...
... que 6% dos norte-americanos não aceitam que as viagens à Lua se verificaram, na realidade: "The Apollo 11 Conspiracy": 6% of Americans Still Believe It Was Faked (VIDEO).
Os Açores necessitariam de mais notícias como esta
In Concreto: Terceira nos palcos nacionais refere que a Terceira foi a zona do país que recolheu mais embalagens de papel e de vidro para reciclagem a nível nacional, per capita, no primeiro semestre de 2009. Os Açores necessitariam de mais visibilidade deste tipo. Gostaria, muito, de saber o que explicaria o resultado.
17 de julho de 2009
Recentes sobre o aquecimento global (II)
"A 2006 Nature analysis of deep marine sediments beneath the Arctic found Artic temperatures during the PETM almost beyond imagination–above 23°C (74°F)–temperatures more than 18°F warmer than current climate models had predicted (see “A methane feedback from the past strikes again“). The three dozen authors of the 2006 paper concluded that existing climate models are missing crucial feedbacks that can significantly amplify polar warming — as opposed to the imaginary negative feedbacks deniers like Lindzen claim while will magically save humanity from catastrophic warming (see Study: Water-vapor feedback is “strong and positive,” so we face “warming of several degrees Celsius”).
Now a new PETM study is out (click here), which deniers like Swift Boat smearer Marc Morano are touting as evidence climate models don’t accurately model the climate — but which rational climate science activists understand is yet more evidence that most climate models underestimate likely future warming. Here is the Union of Concerned Scientists press release on the study:
Several climate contrarian Web sites are misrepresenting the findings of a peer-reviewed study published in the July 13 issue of the journal Nature Geoscience. The study — by scientists from Rice University, the University of Hawaii and the University of California at Santa Cruz — provides evidence that current climate models are underestimating the amount of warming that an increase in atmospheric carbon dioxide can cause. In other words, the potential consequences of global warming are likely worse than what scientists are predicting"
16 de julho de 2009
Quando acaba a crise (nos EUA)? Quem a anunciou, responde:
Ler em RGE - Roubini Statement on the U.S. Economic Outlook:
"[...] last year I argued that this will be a long and deep and protracted U-shaped recession that would last 24 months. Meanwhile, the consensus argued that this would be a short and shallow V-shaped 8 months long recession (like those in 1990-91 and 2001). That debate is over today as we are in the 19th month of a severe recession; so the V is out the window and we are in a deep U-shaped recession. If that recession were to be over by year end – as I have consistently predicted – it would have lasted 24 months and thus been three times longer than the previous two and five times deeper – in terms of cumulative GDP contraction – than the previous two. So, there is nothing new in my remarks today about the recession being over at the end of this year.
“I have also consistently argued – including in my remarks today - that while the consensus is that the US economy will go back close to potential growth by next year, I see instead a shallow, below-par and below-trend recovery where growth will average about 1% in the next couple of years when potential is probably closer to 2.75%.
“I have also consistently argued that there is a risk of a double-dip W-shaped recession toward the end of 2010, as a tough policy dilemma will emerge next year. On one side, early exit from monetary and fiscal easing would tip the economy into a new recession as the recovery is anemic and deflationary pressures are dominant. On the other side, maintaining large budget deficits and continued monetization of such deficits would eventually increase long-term interest rates (because of concerns about medium-term fiscal sustainability and because of an increase in expected inflation), thus leading to a crowding out of private demand. While the recession will be over by the end of the year the recovery will be weak the debt overhang [...]"
“I have also consistently argued – including in my remarks today - that while the consensus is that the US economy will go back close to potential growth by next year, I see instead a shallow, below-par and below-trend recovery where growth will average about 1% in the next couple of years when potential is probably closer to 2.75%.
“I have also consistently argued that there is a risk of a double-dip W-shaped recession toward the end of 2010, as a tough policy dilemma will emerge next year. On one side, early exit from monetary and fiscal easing would tip the economy into a new recession as the recovery is anemic and deflationary pressures are dominant. On the other side, maintaining large budget deficits and continued monetization of such deficits would eventually increase long-term interest rates (because of concerns about medium-term fiscal sustainability and because of an increase in expected inflation), thus leading to a crowding out of private demand. While the recession will be over by the end of the year the recovery will be weak the debt overhang [...]"
Futebol e globalização
Em qualquer caso, o mote deste blogue daria toda a cobertura a esta nota, The Soccer Theory of Globalization (Aid Watch), mas acontece que isto cruza com a economia, e a discussão de alguns aspectos da globalização:
"Some “soccer economists” argue that nations that are worse at soccer have benefited from exporting their players to world-class foreign clubs, where they gain valuable skills and experience before returning to play for their home country This is similar to recent literature that questions the traditional Brain Drain fear, with the Brain Circulation alternative – skilled emigrants bring home skills and connections that could be as valuable to their home country as the skills brought back by exported soccer players.
But there is also a homegrown story. As Dani Rodrik points out, the Egyptian team that beat Italy had a majority of players with experience playing in domestic, rather than foreign clubs. The USA team that similarly surpassed expectations has key players from both domestic and foreign clubs. So taking advantage of globalization perhaps requires BOTH strong domestic capabilities and international links."
De novo a quantificação
Ao reler, há bocado, a nota que coloquei de um artigo notável sobre o sistema de saúde dos EUA (ver aqui), e da importância da estatística em tê-lo viabilizado, lembrei-me de um outro, de Pedro Magalhães, Outro Planeta - Margens de Erro, que concorre com tudo o que é dito naquela outra nota:
"Passei esta semana em Braga, na Universidade do Minho, num Curso de Verão organizado pelo Núcleo de Investigação em Politicas Económicas, onde trabalha o meu amigo LA-C. O curso foi leccionado por Joshua Angrist, do MIT, um economista americano muito conhecido que falou sobre um conjunto de técnicas econométricas destinadas a estimar rigorosamente efeitos causais recorrendo a dados observacionais ou a corrigir problemas ocorridos em estudos experimentais onde, apesar da aleatorização dos sujeitos, não se consegue evitar que os grupos de controlo e de tratamento se seleccionem, em parte, a si próprios. Parte significativa da matemática utilizada para provar teoremas, confesso, passou-me por cima. Mas as técnicas e a sua aplicação não são especialmente complicadas e a coisa toda foi muito bem feita, bem organizada e muito estimulante.
Se falo nisto é apenas para assinalar que muitos dos trabalhos de Angrist têm como objectivo estimar as consequências de variações institucionais e de intervenções concretas nas politicas públicas. Que tipos de escolas produzem melhores resultados nos exames dos alunos? Qual o efeito da dimensão das turmas? Vale a pena avaliar os professores, e como? Que impacto têm as políticas laborais activas? Quais os efeitos do serviço militar obrigatório nos rendimentos futuros dos recrutados? E do prolongamento da escolaridade obrigatória? Etc, etc, etc. Aquilo que mais me impressionou no contacto com esta bibliografia é a compreensão da distância abissal entre a natureza do debate sobre as politicas públicas em Portugal e nos EUA. Nos EUA, a preocupação com medir os efeitos das políticas vai ao ponto dos organismos organizarem frequentemente experiências [...]" Pedro Magalhães conclui que em Portugal, estamos noutro planeta.
"Passei esta semana em Braga, na Universidade do Minho, num Curso de Verão organizado pelo Núcleo de Investigação em Politicas Económicas, onde trabalha o meu amigo LA-C. O curso foi leccionado por Joshua Angrist, do MIT, um economista americano muito conhecido que falou sobre um conjunto de técnicas econométricas destinadas a estimar rigorosamente efeitos causais recorrendo a dados observacionais ou a corrigir problemas ocorridos em estudos experimentais onde, apesar da aleatorização dos sujeitos, não se consegue evitar que os grupos de controlo e de tratamento se seleccionem, em parte, a si próprios. Parte significativa da matemática utilizada para provar teoremas, confesso, passou-me por cima. Mas as técnicas e a sua aplicação não são especialmente complicadas e a coisa toda foi muito bem feita, bem organizada e muito estimulante.
Se falo nisto é apenas para assinalar que muitos dos trabalhos de Angrist têm como objectivo estimar as consequências de variações institucionais e de intervenções concretas nas politicas públicas. Que tipos de escolas produzem melhores resultados nos exames dos alunos? Qual o efeito da dimensão das turmas? Vale a pena avaliar os professores, e como? Que impacto têm as políticas laborais activas? Quais os efeitos do serviço militar obrigatório nos rendimentos futuros dos recrutados? E do prolongamento da escolaridade obrigatória? Etc, etc, etc. Aquilo que mais me impressionou no contacto com esta bibliografia é a compreensão da distância abissal entre a natureza do debate sobre as politicas públicas em Portugal e nos EUA. Nos EUA, a preocupação com medir os efeitos das políticas vai ao ponto dos organismos organizarem frequentemente experiências [...]" Pedro Magalhães conclui que em Portugal, estamos noutro planeta.
Uma nota "en passant": a qualidade do trabalho dos economistas, nomeadamente, a nível macroeconómico, depende da qualidade e quantidade da informação estatística - a sua ausência, funciona, aliás, como desincentivo ao trabalho nessa área de investigação.
Nota à nota "en passant": O reparo só é relevante, se os responsáveis considerarem que a análise macroeconómica traz alguma coisa. Mas é possível ter responsáveis políticos a considerar isso? É. Tal dependerá da sua sensibilidade, da sua cultura geral, do seu nível de literacia económica, do conhecimento efectivo que têm da realidade onde estão inseridos, e por fim, mas decisivo, do nível da sua "aisance" orçamental, e do peso per capita dos recursos financeiros que comandarem - tudo o resto igual, quanto maior for aquele peso, maior o desinteresse, no curto prazo, quanto à macroeconomia [no longo prazo, estaremos todos mortos, e essa verdade, é particularmente, querida dos responsáveis políticos, por boas razões, mas, principalmente, por muito más razões]. No curto prazo, só se preocupam com a macroeconomia, se houver crise, e mesmo assim, não é garantido.
Ainda as pescas: agora, a partir da aquacultura
Esta nota do Grist, Why the Cheesecake Factory really is gross Grist, fala da situação da aquacultura, a nível mundial, e as novidades que traz, têm a ver, nomeadamente, com a situação da indústria no Chile, e noutras partes. Do que se lê, percebe-se que a aquacultura está ainda longe de dar um contributo adequado para a sustentabilidade da utilização dos recursos marinhos - embora, a fazer fé, num documentário passado na televisão [não consigo identificá-lo] existem práticas que podem fazer desaparecer, ou atenuar, o impacto ambiental da exploração, e com isso, contribuir para potenciar os seus resultados económicos. No entretanto, e também por isso, os recursos pesqueiros existentes em estado selvagem, tenderão a ver o seu valor económico acrescido, factor adicional do carácter imperioso de uma sua gestão mais eficaz - aspecto estratégico determinante para os Açores.
15 de julho de 2009
Ainda sobre falácias
Dois links com interesse:
It's good news though! A description of the tactics and appropriate response to denialism waspublished in the European Journal of Public Health by authors Pascal Diethelm and Martin McKee. It's entitled "Denialism: what is it and how should scientists respond?" and I think it does an excellent job explaining the harms of deniailsm, critical elements of denialism, as well as providing interesting historical examples of corporate denialism on the part of tobacco companies: HIV does not cause AIDS. The world was created in 4004 BCE. Smoking does not cause cancer. And if climate change is happening, it is nothing to do with man-made CO2 emissions.
[...] The consequences of policies based on views such as these can be fatal. [...] The rejection of scientific evidence is also apparent in the popularity of creationism, with an estimated 45% of Americans in 2004 believing that God created man in his present form within the past 10 000 years. [...] In the United Kingdom, some faith-based schools teach evolution and creationism as equally valid 'faith positions'. [...] .
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The Dunning-Kruger effect is an example of cognitive bias in which "...people reach erroneous conclusions and make unfortunate choices but their incompetence robs them of the metacognitive ability to realize it"[1]. They therefore suffer an illusory superiority, rating their own ability as above average. This leads to a perverse result where people with less competence will rate their ability more highly than people with relatively more competence.
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Estatística
Pois é, um destes dias, falarei, prometo, da produção estatística nos Açores, mas não hoje - estou em vias de despejar as "mensagens guardadas e não publicadas". É por isso, mas também por que tal irá exigir algum esforço.
Duas leituras:
- The Monkey Cage: Those who don't know statistics are doomed to . . . rely on statistics anyway "To paraphrase Bill James, the alternative to doing statistics is not “not doing statistics,” it’s “doing bad statistics.”"
- A crise das estatísticas Económico "É inegável a importância das estatísticas económicas e sociais para as decisões políticas. O reino das estatísticas está, porém, longe de ser perfeito, até porque muitas vezes se baseia em convenções. [...] Talvez a saída para a crise ajude a melhorar o caudal estatístico a nível global e nacional. Seria bom para tomar melhores decisões e não se desbaratar tempo em múltiplas interpretações dos mesmíssimos dados."
Aprender com os outros: as lições do sistema de saúde dos EUA
Este artigo sobre os custos do sistema de saúde norte-americano: Annals of Medicine: The Cost Conundrum : The New Yorker, foi muito referenciado e elogiado pela sua qualidade e tempestividade - segundo parece tornou-se leitura obrigatória de tutti quanti na Administração Obama, que se prepara para uma batalha política momentosa com a tentativa de reforma daquele sistema.
Qual é a história do artigo?
Uma virtude do sistema norte-americano é ele saber-se quantificar - como é bom de ver, pelo seu próprio exemplo, a quantificação (ou, para os mais distraídos entenderem: a produção de informação estatística de qualidade, atempada, fiável, abrangente, desagregada) é tão-somente uma condição necessária de uma gestão pública (de qualquer tipo de gestão) eficaz e eficiente. Ora, na base dessa quantificação - é de estarrecer, a qualidade é a quantidade da informação estatística disponível -, foi possível ao médico que o redigiu, determinar a cidade (sim, a cidade) onde os custos de saúde per capita eram os mais elevados do país; ir lá; comparar com os resultados (também existe informação estatística para isso), e tentar perceber o porquê do problema: crescimento sustentado e exagerado (em termos absolutos e relativos) dos custos da saúde norte-americano - a cidade, MacAllen, Texas, é, diz-se a dado passo, a cidade com a saúde mais cara, num país que tem a saúde mais cara do mundo.
Todo o artigo é um excepcional exercício de levantamento sociológico de uma situação - recomendo-o vivamente. À segunda leitura, gostei ainda mais dele. Porque foca tudo: incentivos; a questão da eficiência versus qualidade dos cuidados de saúde; a prevenção, ... . E , também, porque - mesmo tendo em conta as diferenças substanciais para o que se passa na Europa, e em Portugal - existem sinais de alguma evolução no sentido denunciado pelo artigo como preocupante, e como estando [também] na base da ineficiência crescente do sistema de saúde dos EUA: a empresariação dos médicos - note-se que isso, pelo menos de acordo com o artigo, não decorre necessáriamente da existência de uma medicina privada.
Para além de tudo mais, veja-se como se trabalha; veja-se como se estuda a coisa pública; vejam a falta do espírito de quantificação; vejam o bom que seria poder fazer o mesmo, em Portugal, na Região, não só para a saúde, mas também para a educação, e tudo o resto.
Estas notas do blogue The Baseline Scenario são exemplos da discussão que se seguiu : When Market Incentives Lead to Bad Outcomes The Baseline Scenario e The McAllen Problem The Baseline Scenario (para mais, seguir os links referidos aí, e ou pesquisar na Google, McAllen e Atul Gawande).
Para além de tudo mais, veja-se como se trabalha; veja-se como se estuda a coisa pública; vejam a falta do espírito de quantificação; vejam o bom que seria poder fazer o mesmo, em Portugal, na Região, não só para a saúde, mas também para a educação, e tudo o resto.
Estas notas do blogue The Baseline Scenario são exemplos da discussão que se seguiu : When Market Incentives Lead to Bad Outcomes The Baseline Scenario e The McAllen Problem The Baseline Scenario (para mais, seguir os links referidos aí, e ou pesquisar na Google, McAllen e Atul Gawande).
Leituras sobre a desigualdade
"An important new book substantiates something progressives have long intuited. Published first in Britain and now headed for the United States, it's by epidemiologist Richard Wilkinson and health researcher Kate Pickett, and its title conveys its message: The Spirit Level: Why More Equal Societies Almost Always Do Better. [...]
Since the French Revolution, belief in the social benefits of egalitarianism has been central to progressive thought. Now Wilkinson and Pickett have produced some hard evidence for this plank in the liberal platform. They show conclusively that the wellbeing of whole societies is closely correlated not with average income level but rather with the size of the disparity of income between the top 20% and the bottom 20%. Countries with smaller disparities like Norway, Sweden, and Japan (4 to 1) have fewer medical, mental, crime, and educational problems than countries like the Britain, U.S. and Portugal with higher disparities (7 or 8 to 1). [...]
Even within American society, it's not the absolute income level of a state that determines its social wellbeing, but rather the level of income disparity. Economic inequality and social dysfunction go hand in hand, and Wilkinson and Pickett have marshaled the evidence to make the case. It's one thing to demonstrate the social benefits of egalitarianism, and another to spell out the underlying political, economic, and psychological mechanisms that explain these findings. Only as we understand how the level of income disparity affects social wellbeing will we be able to generate the political will to undo the damage wrought by gross inequality. [...]"
- tirado de Open Left:: Bleeding-Heart Liberals Proven Right: Too Much Inequality Harms a Society
PS: Ainda este:
Um excerto:
"Since the 1990s, many countries have reformed their systems of transfers to low income families with an eye toward improving work incentives. This column shows, using Canadian data, that well-designed income transfers can not only help families make their way back to employment, but also improve the educational, mental health, and behavioural outcomes of the next generation [...]"
Modelos: do seu uso em evolução e em economia
A argumentação de quem nega a responsabilidade humana no actual surto do aquecimento global - (posição negacionista fraca; a posição negacionista forte recusa mesmo esse aquecimento) - passa, em parte significativa, pela discussão da validade dos modelos usados pelos climatologistas, e pela contestação dos resultados deles retirados. Sobre a correcção disso estamos conversados.
Acontece, no entretanto, que os modelos são usados em outros ramos do saber - (penso que em todos, de modo explícito, ou implícito) - e a discussão sobre a sua validade, e sobre os pressupostos metodológicos que os conformam, acontece nos mais diversos contextos. Por exemplo, no das ligações que se podem estabelecer entre a economia e a biologia, quanto a metodologias, e a quadros conceptuais, que esta pode fornecer àquela. É o caso deste trabalho de Krugman: Economist's View: What Economists Can Learn from Evolutionary Theorists que aborda a existência de semelhanças metodológicas entre as abordagens da economia (neo-clássica) e da biologia evolutiva, e do papel que os modelos têm nisso - aliás, o que é dito tem implicações muito mais amplas, à luz do que se passa em termos de conjuntura, e da reflexão sobre os caminhos futuros da economia. Um excerto (parte final):
"Evolutionary theorists, even though they have a framework that fundamentally tells them that you cannot safely assume maximization-and-equilibrium, make use of maximization and equilibrium as modelling devices - as useful fictions about the world that allow them to cut through the complexities. And evolutionists have found these fictions so useful that they dominate analysis in evolution almost as completely as the same fictions dominate economic theory.
What is neoclassical economics?
I just said that these fictions dominate economics. But the question in economics is whether we understand that they are fictions, rather than deep-seated truths. For there, perhaps, is where economists have something to learn from evolutionists.
In economics we often use the term "neoclassical" either as a way to praise or to damn our opponents. Personally, I consider myself a proud neoclassicist. By this I clearly don't mean that I believe in perfect competition all the way. What I mean is that I prefer, when I can, to make sense of the world using models in which individuals maximize and the interaction of these individuals can be summarized by some concept of equilibrium. The reason I like that kind of model is not that I believe it to be literally true, but that I am intensely aware of the power of maximization-and-equilibrium to organize one's thinking - and I have seen the propensity of those who try to do economics without those organizing devices to produce sheer nonsense when they imagine they are freeing themselves from some confining orthodoxy.
That said, there are indeed economists who regard maximization and equilibrium as more than useful fictions. They regard them either as literal truths - which I find a bit hard to understand given the reality of daily experience - or as principles so central to economics that one dare not bend them even a little, no matter how useful it might seem to do so.
To be fair, there is some justification in the insistence of some economists on pushing very hard on the principles of equilibrium and in particular of maxmization. After all, people are smarter than genes. If I offer a model in which people seem to be passing up some opportunity for gain, you may justifiably ask me why they don't just take it. And unlike the case of genes, the argument that the alternative is quite different from what my imagined agent is currently doing is not necessarily a very good one: in the real world people do sometimes respond to opportunities by changing their behavior drastically. In biology purely local change is a sacred principle; in economics it has no comparable justification.
And yet I think that despite the differences, it would be better if economists were more self-aware - if they understood that their use of maximization-and-equilibrium, like that of evolutionary biologists, is a useful fiction rather than a principle to be defended at all costs. If we were more modest about what we think our modeling strategy is doing, we might free ourselves to accommodate more of the world in our analysis.
And so let me conclude this talk by giving two examples of how a more relaxed, "evolution"-style approach to economics might help us out.
Two economic examples
As you know, one of my areas of research has been the study of economic geography. Perhaps the most basic insight in these models has been the possibility of a cumulative process of agglomeration. Suppose that there are two regions, and one region starts with a slightly larger concentration of industry. This concentration of industry will provide larger markets and better sources of supply for producers than in the other region, perhaps inducing more producers to locate in that region, further reinforcing its advantage, and so on. It's a good story, and I am quite sure that in some sense it is correct. Yet when I and my students try to present this work, we often run into a surprising difficulty: theorists get very upset about the dynamics. Why, they ask, don't individuals correctly anticipate the future location of industry? How can you have such a model without forward-looking agents and rational expectations?
Now the fact is that when you try to do rational expectations in such models they become vastly more difficult, and the basic point becomes obscured. In short, here is a situation in which going all the way to full maximizing behavior - and trying to avoid the disequilibrium, evolutionary dynamics I assume - makes life harder, not easier. It seems to me, at least, that this is a situation where economists would do a better job if they understood that maximization is a metaphor to be used only to the extent that it helps understanding.
And when I run into this sort of critique I am envious of evolutionary theorists who do models like, say, the Fisher theory of runaway sexual selection, and can use myopic, disequilibrium dynamics without apology. (If you don't know that model, it works like this: suppose that there is one gene that makes peahens - that's the female of peacock - like males with big tails, and another that causes males to have big tails. If there is a preponderance of females that carries this gene, then males with big tails will have more offspring even if they have less chance of surviving because of their visibility to predators. But because a male with a big tail is likely to be the son of a female who likes big tails, this success will also tend to spread the gene for big-tail preference .... The resemblance to agglomeration is obvious- isn't it?).
Another issue: consider the question of whether and how monetary policy has real effects. In the end this comes down to whether prices are sticky in nominal terms. In my view there is overwhelming evidence that they are. But many economists reject such evidence on principle: a rational price-setter ought not to have money illusion, therefore it is bad economics to assume that they do. If neo-Keynesians like me suggest that a bit of bounded rationality would do the trick, the answer is that bounded rationality is too open-ended a concept, and can be used to rationalize too many different behaviors.
And yet in evolution the idea that there are limits to the precision of maximization is adopted cheerfully. When a bird sees a predator, it issues a warning cry that puts itself at risk but may save its neighbors; the reason this behavior "works", we believe, is that many of those neighbors are likely to be relatives, and thus the bird may enhance its "inclusive fitness". But why doesn't the bird issue a warning only its relatives can hear? Well, we just suppose that isn't possible.
In short, I believe that economics would be a more productive field if we learned something important from evolutionists: that models are metaphors, and that we should use them, not the other way around."
No entretanto, O Economist's View: "Alpha Markets" alerta para um artigo que refere o efectivo contributo que a teoria da evolução pode dar à economia, nomeadamente, na explicação dos incentivos dos intervenientes na actual crise financeira.
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