Continuar a ler em Causa Nossa.
agora, sobre as atribulações de um independente de esquerda nestes tempos da III República ...
31 de janeiro de 2009
"Freeport"
Continuar a ler em Causa Nossa.
O que, de facto, pensa o PSD...
Para aquecer, deixem-me referir aquilo que António Borges, vice-presidente do PSD, disse numa entrevista, tal como a Causa Nossa o comenta. O mérito de António Borges é verbalizar aquilo que a elite que comanda o PSD nacional, neste momento, pensa do seu necessário (e devido) papel na cena política nacional. Não posso deixar de pensar que isso é relevante para perceber os contornos da conjuntura política que vivemos (estou deliberadamente a não ser claro).
A nota começa assim:" O vice-presidente do PSD, António Borges, não pára de surpreender nas suas singulares opiniões. Numa entrevista dada à Rádio Renascença, hoje trasncrita no Público, disse duas coisas extraordinárias: (i) que são de longe preferíveis as maiorias absolutas, mas desde que não sejam do PS (portanto, só as do PSD é que são virtuosas) [...]."
Para continuara a ler ir a Causa Nossa.
Clima, tempo e aquecimento global
As condições metereológicas que têm sucedido na Europa e nos EUA, este inverno, têm sido glosadas pelos "denegacionistas" do mesmo modo, apesar da evidência em contrário (aqui, aqui). Enquanto isso, no outro hemisfério, na Austrália (ver em Once-in-century Australian heatwave claims lives, homes):
"Australia's second-largest city Melbourne was struggling to cope Saturday with a once-in-a-century heatwave that has claimed dozens of lives and sparked wildfires that have razed up to 20 homes.More than 500,000 houses and businesses in the city of five million were left without power on Friday night after an electrical substation exploded in the heat.
30 de janeiro de 2009
29 de janeiro de 2009
Não há Obama que consiga resolver este problema
Uma manifestação de agricultores na Grécia...
Merece ser lido. Ver em BBC NEWS.
A alternativa ao Homem de Davos
27 de janeiro de 2009
Já ouviram falar de Charles Stross?
Curioso
Ler o resto em Commentary: Ignorance is not bliss.
Árctico: pode ser que não seja nada - a previsão do degelo é para o médio e longo prazo
Um dos inventores da pílula esclarece o que disse
Comunicação social e a percepção do grande público sobre os perigos do aquecimento global
Ler em Pushing the mushy middle Gristmill: The environmental news blog Grist.
26 de janeiro de 2009
Obama fala da políticas do ambiente, da energia e dos transportes
25 de janeiro de 2009
Oh diacho!
Lido em Words from the (investment) wise 1.25.2009 The Big Picture.
Stanislav Yevgrafovich Petrov
24 de janeiro de 2009
Aquecimento global e morte de árvores no Oeste dos EUA
Mercados e concorrência
- America's Fear of Competition, by Eliot Spitzer, Commentary, Slate:
"Although everybody claims to love the market, nobody really likes the rough-and-tumble of competition that produces the essential "creative destruction" of capitalism. At bottom, this abhorrence of competition and change are the common theme that binds together the near death of the American car industry, the collapse of the credit market, the implosion of the housing market, the SEC's disastrous negligence, the Madoff Ponzi scheme, and the other economic catastrophes of recent months."
Mark Thoma comenta o artigo de Eliot Spitzer:
"Congress and the executive branch have, to a considerable extent, been devoted to business interests in recent years. In essence the argument is that what's good for business is good not just for America, but for the whole world. The ideological basis for this approach is that the interests of business and of greater society always coincide so that maximizing business interests maximizes social benefits at the same time, and that a hands off approach from government is the best way to allow those coincident interests to express themselves.Unfortunately, however, this ideological foundation incorporated a flawed understanding of the interaction between market structure and social benefits, particularly the ability of markets to self-correct when the market structures deviate from the socially optimal structure. The result of this, particularly as it came to be applied in the political arena, contributed to the existence of cronyism, rent-seeking, institutions that became too big, interconnected, and too powerful to fail, and other problems. Political power combined with rigid ideology built upon a false premise - the doctrine of immediate self-correction by markets - gave us a result that was far from the competitive ideal presented in textbooks, a world that was far from the ideal competitive model that produces such large benefits for society."
Desvalorização ineficaz?
Os anos Bush
The Bush strategists were aware of the public enthusiasm for housing, and they dealt with it brilliantly in the 2004 election by making the theme of the campaign the ownership society. Part of the ownership society seemed to be that the government would encourage home ownership and, therefore, boost the market. And so Bush was playing along with the bubble in some subtle sense. I don’t mean to accuse him of any—I think it probably sounded right to him, and the political strategists knew what was a good winning combination.
I don’t think that he was in any mode to entertain the possibility that this was a bubble. Why should he do that? Attention wasn’t even focused on this. If you go back to 2004, most people were just—they thought that we had discovered a law of nature: that housing, because of the fixity of land and the growing economy and the greater prosperity, that it’s inevitable that this would be a great investment. It was taken for granted."
Ler em An Oral History of the Bush White House vanityfair.com
23 de janeiro de 2009
Warren Buffett fala de Obama
Inquietações
Ler em Op-Ed Columnist - Stuck in the Muddle - NYTimes.com. PS: No Economist's View: "Threading a Needle" discute-se as perplexidades e incertezas que rodeiam a política económica da nova Administração, nomeadamente, no que se refere ao jogo económico-financeiro-cambial entre os EUA e a China. O excerto seguinte aponta para uma questão importante para nós, europeus da Zona Euro, a desvalorização do Euro, já referida por outros como necessária (Was the euro a mistake? vox): "Moreover, China is only one player. Geithner & Co. would have to convince European policymakers that it was no in their best interest to take advantage of US and Chinese stimulus to depreciate the Euro. In other words, we need to all rise together or all sink together."
22 de janeiro de 2009
Conjuntura económica europeia: Reino Unido
Ler em The dollar is special Free exchange Economist.com. PS: Willem Buiter discute as similitudes entre a situação islandesa (de que dá informação) e a britânica que analisa com grande detalhe. O que propõe face à leitura da situação actual do sistema financeiro britânico: nacionalização (temorária, obviamente) da banca; despedimento sem indemnização do corpo de gestores; etc.. Ler emFT.com Willem Buiter’s Maverecon Can the UK government stop the UK banking system going down the snyrting without risking a sovereign debt crisis? PS (23.01.2009): Ler também em FT.com The Economists’ Forum Are UK banks too big to rescue?
Conjuntura económica europeia: Estónia
Adam Smith
Ler em Economist's View: "Adam Smith On State Expenditures and Interventions".
China próxima da recessão
21 de janeiro de 2009
20 de janeiro de 2009
Krugman fala da situação económica de Espanha
Última comunicação da Administração Bush
Na coluna da direita, neste blogue
A ler
Berta Cabral?
Independentemente da discussão dos resultados eleitorais, se encarando todo o outro tipo de argumentação - saída de César, Berta Cabral como candidata forte, etc. - continuo a não aceitar como segura a tese do fim do ciclo do PS (um destes dias, explico-me melhor). Admito, no entanto, que a crise económica mundial, europeia e nacional, tenha vindo introduzir um grau superior de incerteza naquilo que prevejo como mais provável quanto a 2012. Não tenho dúvidas que os Açores serão atingidos pela crise; não sei com que intensidade - o regime económico prevalecente nos Açores, sobredeterminado pela influência da despesa e investimento públicos, tem, à partida, uma boa capacidade amortecedora quanto aos choques económicos de fora (isso é outra discussão a ser feita neste blogue). Dando de barato essa incerteza, não será, contudo, de esquecer, que a crise acontece logo no início deste novo quadriénio, sendo de esperar que 2012 venha a encontrar a economia mundial, nacional e regional, num processo sustentado de recuperação e crescimento, com tudo o que isso pode implicar em termos de expectativas e de apreciação de quem esteja no Governo. O PSD, não deveria, também aqui, contar muito com o contributo da crise.
Berta Cabral é, por ela própria, uma candidata diferente e forte (sobre candidatos fortes ver, contudo, de novo, aqui ). Como acontece com tudo, as possibilidades de ter sucesso dependem do modo e da circunstância. A circunstância tem a ver com condições objectivas, com a actuação dos adversários, com o inesperado que possa acontecer, etc.. Não creio que o enquadramento objectivo de 2012, e a actuação do PS, favoreçam o PSD. O modo prende-se quer com aquilo que, de pessoal, Berta Cabral traz ao cargo de líder da oposição - e aí não tenho nada a qualificar - e ao que, de novo, de pensado, de estratégico, o PSD possa apresentar. E, é neste particular, que as coisas se complicam, de modo definitivo, para ele.
O pouco que tenho ouvido, não aponta para nada de bom. Mesmo que considere, a esta distância, que (quase) tudo favoreça o PS em 2012, seria bom para o PSD (no pós-2012), para a Região, e para tónus democrático do regime autonómico, que o maior partido da oposição viesse trazer algo de substancialmente diferente em termos programáticos, e de perspectivação estratégica, à cena política açoriana. Ora, o que tenho ouvido, é tão-somente a reciclagem do argumentário político do PSD, ao longo do denominado ciclo socialista. Esse argumentário não é bom, nunca foi bom!
Por tudo isto, estou de acordo com aquilo que Nuno Tomé escreveu, no AO, ontem, na sua crónica. Como sempre, muito boa. Não lhe faria qualificações - acentuaria, que aquilo que se diz na segunda parte da crónica, é de ser tido em linha de conta por toda a classe política açoriana e retirar-lhe-ia uma frase, ou escrevê-la-ia de modo diferente (adivinhem).
A minha preocupação com os Açores, não passa tanto pelo que possa suceder nos próximos anos - e ninguém está em condições de precisar as dificuldades do que irá suceder - mas, de modo definitivo, com o que sucederá no médio e longo prazo.
Obama
Astronomy Picture of the Day - 20 de Janeiro: Imagem a 360 graus feita pelo Spirit
Explanation: If you could stand on Mars -- what could you see? One memorable vista might be the above 360-degree panoramic image taken by the robotic Spirit rover over the last year. The above image involved over 200 exposures and was released as part of Spirit's five year anniversary of landing on the red planet. The image was taken from the spot that Spirit stopped to spend the winter, near an unusual plateau called Home Plate. Visible on the annotated image are rocks, hills, peaks, ridges, plains inside Gusev crater, and previous tracks of the rolling Spirit rover. The image color has been closely matched to what a human would see, and named for the famous space artist Chesley Bonestell.
- Devem visitar a Astronomy Picture of the Day de hoje para terem esta imagem panorâmica com uma dimensão maior (Archive, 20.01.2009). No dia em que Obama toma posse, esta fotografia representa o que os EUA têm de melhor (que, obviamente, não se confina, longe disso, ao seu contributo para o futuro da humanidade, no espaço).
18 de janeiro de 2009
Pois é!
Lido em Darwin's theory turned bosses into dinosaurs Business The Observer.
[Notas - 14.12.2008] A gestão das expectativas
- Gerir as expectativas da população de um país, ou de uma região, no contexto de uma crise mundial, não é tarefa fácil. O Governo da República tem o feito, a maior parte do tempo, do modo que seria de esperar de qualquer governo na mesma situação - no entanto, a afirmação do Primeiro-Ministro de o ano de 2009 ir trazer melhorias aos cidadãos decorrentes das descidas das taxas de juro, da inflação, do preço do petróleo, não foi feliz - para variar - na forma e no modo como foi articulada (o mesmo tinha sucedido, embora de modo menos grave, com as declarações do VPGRAA, sobre o mesmo assunto: ver aqui). [esta apreciação foi, no entretanto, qualificada aqui] Isso poderia ter sido referido, mas como algo que atenuaria os impactos da crise em Portugal e que potenciaria as medidas de política tomadas, ou a tomar, que vão no mesmo sentido. No entretanto, o modo como a oposição se tem comportado neste particular é inqualificável. Miguel Sousa Tavares, na sua última crónica no Expresso: Francamente, para que serve o PSD? diz tudo aquilo que eu gostaria de dizer a este propósito. Aliás, o que diz sobre a percepção dos cidadãos sobre a democracia e políticos, e a dos políticos sobre a democracia e os cidadãos, devendo ser qualificada em alguns aspectos - e assim sucede, porquê? - é um bom juízo de realidade (quando o Expresso publicar na net essa crónica, vou recuperá-la - essa parte - neste blogue).
- Quanto à sua suspeita dos economistas não servirem de muito, não estou de acordo, mas esta deve ser uma questão a equacionar e a encarar de frente. Existe uma discussão em curso na profissão sobre se teria sido possível antever o que iria suceder (ver aqui exemplos), e temos mesmo economistas a listar o que previram (o que os preocupava) e quais foram as suas surpresas. Havia muitos economistas preocupados com o que estava a suceder há alguns anos a esta parte, mas a história económica prima, como qualquer outra história que se preze - o contexto altera-se - por escrever os novos episódios, com uma combinação de novidade e de regularidades verificadas antes - daí parte da surpresa. Os economistas estão na situação dos médicos no final do século XIX, antes da penicelina e outros remédios: sabem o que faz mal à saúde económica, os cuidados de prevenção a ter, mas nunca têm a certeza de que forma a doença se vai revelar, nem têm remédios rápidos e indolores para debelá-la quando ela irrompe - esta é uma analogia que foi feita por outros (Krugman, por exemplo). Naturalmente, que nem todos os economistas estão em condições de se pronunciar - é um caso da especialização, da carreira profissional, de ler ou não, de investigar ou não - e mesmo quando se quer investigar, nem sempre existem os instrumentos para tal (por exemplo, a pobreza das estatísticas sobre a economia dos Açores não incentiva a investigação académica nesse domínio, e isso terá os seus custos). Mas quando os economistas se pronunciam, aquilo que dizem deveria merecer, pelo menos, a atenção que um médico recebe quando fala da necessidade de fazer exercício, de não aumentar de peso, etc., etc.. Os maus comportamentos pagam-se, aqui, com as crises.
Como será 2009, em termos económicos?
- Tirado do RGE Monitor's Newsletter:
Navigating the First Global Economic Recession
With the industrial world already in outright recession and the emerging world navigating towards a hard landing (growth well below potential) we expect global growth to be flat (around -0.5%) in 2009. This will be the worst global recession in decades as the fallout of the most severe financial crisis since the Great Depression took a toll first on the U.S. and then – via a variety of channels of recoupling – on the rest of the global economy.
We forecast that the United States economy is only half way through a recession that started in December 2007 and will be the longest and most severe in the post war period. U.S. GDP will continue to contract throughout all of 2009 for a cumulative output loss of 5% [...] our forecast is much worse than the current consensus forecast seeing a growth recovery in the second half of 2009; we also predict significantly weak growth recovery – well below potential - in 2010. [...]
The latest cyclical upswing in the Eurozone (incl. large four Germany, France, Italy, Spain) was largely driven by a temporary but powerful boost to domestic investment from disappearing risk premia in the aftermath of the adoption of the single currency, and by external demand from a buoyant world economy. Both demand sources fizzled out by the second half of 2008, leaving the Eurozone as a whole and its largest members exposed to diverging deleveraging patterns in the face of suboptimal EMU-wide automatic fiscal stabilizer mechanisms. The latest record low readings of leading and sentiment indicators point to a severe recession ahead in 2009 that shapes up to be worse than the 1992/93 crisis. For the Eurozone we expect a below consensus y/y contraction in real GDP of around –2.5%, with negative growth in each of the four quarters of the year.
The United Kingdom economy is poised to shrink in 2009. Our forecast of a -2.3% growth in real GDP is below consensus as we do not expect a recovery in the second half of the year.
[...] Countries with the largest current-account deficits—notably Estonia, Latvia, Lithuania, Romania, Bulgaria — are the most exposed to sharp corrections. Estonia and Latvia are already in the midst of sharp recessions, and Latvia turned to the IMF for help in December to avert crisis. The risk of an outright financial crisis is high in a number of countries in this region.[...]We expect Asia ex-Japan’s growth to slow down sharply to 3.8% in 2009. Hong Kong, Singapore and Taiwan will remain in recession through H1 2009, which might extend into Q3 2009 while the ASEAN economies will slow significantly from the 2004-07 growth trends. We believe China will experience a hard landing in 2009, with growth unlikely to exceed 5%, a sharp slowdown from the 10% average of the last 5 years. The reversal of capital flows and high credit cost will pull down India’s growth significantly to around 5% in 2009 from an estimated 6% in 2008. Japan’s domestic demand continues to be an unreliable growth driver, and its export machine - the growth engine of recent years - is stalling given the global contraction and a stronger yen. Consequently, we foresee real GDP growth contracting 2.5% in 2009 after almost flat growth for 2008 as a whole.
Australia's recession will likely end in 2009 after starting in Q4 2008. Average annual GDP growth in 2009 will be flat to sluggish (0-1%) after registering an estimated 1.6% in 2008. New Zealand may have a tougher time than Australia during the global recession, with GDP expected to contract 1% in 2009 after growing around 1% in 2008.
Given that the global recession will reduce demand for Middle East and North Africa’s resource and non-resource exports, and the global liquidity crunch will reduce capital inflows, growth is expected to slow to an average of 3% in 2009 from almost 6% in 2008. [...] Commodity prices, which already fell sharply in the second half of 2008, will face further price pressure in 2009. We estimate an average WTI oil price of $30-40 a barrel in 2009, as the fall in demand continues to outstrip supply cuts and production delays. Gloom at the AEA meetings Drastic times The Economist Walker's World: Depression looms (UPI, Terra Daily).
Notícias sobre as economias da Zona Euro (incluindo a portuguesa)
A leitura destas notas é deprimente (nomeadamente, a relativa a Portugal). Têm contudo (algumas delas) uma colecção extensiva de gráficos, que abrangem quase todos os aspectos da situação económica desses países nos últimos anos.
- Portugal Sustains afoe A Fistful of Euros European Opinion
- Everything But The Sky Falls-in On Spain afoe A Fistful of Euros European Opinion
- Why Spain’s Economic Crisis Is Something More Than A “Housing Slump” afoe A Fistful of Euros European Opinion
- Italy Slips Slowly But Steadily Into Its Worst Recession In Over 30 Years afoe A Fistful of Euros European Opinion
- As Hungary’s Recession Deepens The Central Bank Cuts Rates In “Snails Pace” Mode afoe A Fistful of Euros European Opinion
Coisas tristes (VI) - ainda sobre Israel e a Palestina
Keynes e Friedman
Carta aberta de Krugman a Obama
"How bad is the economic outlook? Worse than almost anyone imagined..."
"There are many other issues you'll need to deal with, of course. In particular, I haven't said a word about environmental policy, which is ultimately the most important issue of all. That's because I suspect that it won't be possible to pass a comprehensive plan for dealing with climate change in your first year. By all means, put as much environmentally friendly investment as possible — such as spending to enhance energy efficiency — into the initial recovery plan."
PS: Aproveito para arrumar aqui uma nota de Martin Wolf, do Financial Times, sobre o plano de Obama para estimular a economia: FT.com / Columnists / Martin Wolf - Why Obama’s plan is still inadequate and incomplete (para ver mais ir aqui).
17 de janeiro de 2009
Coisas tristes (V)
As razões mantém-se:
"Ms. Husseini is a student at the Mirwais School for Girls outside Kandahar. Two months ago, as she was walking to school with her sister, a man on a motorcycle sprayed her with acid, burning her face and eyelids. Fourteen other students and teachers were attacked that day in an attempt to shut down the school. It failed.
As Ms. Husseini told our colleague Dexter Filkins, “The people who did this to me don’t want women to be educated. They want us to be stupid things.” Ms. Husseini’s parents told her “to keep coming to school even if I am killed.”
Ler o resto no Editorial - ‘They Want Us to Be Stupid Things’ - NYTimes.com.
PS (18.01.09): Naturalmente, isto cruza com o dito em Coisas tristes (IV) - embora, de que modo, e em que exacta medida, isso possa ser discutido. Comecei agora a ler o Expresso, que fala da questão, e gostaria de reter, da crónica de Henrique Monteiro, esta frase (susceptível de ser aplicada a mais de um contexto): "... Por isso preferimos raciocinar sobre construções a fazê-lo sobre a realidade para assim construirmos um mundo de fantasia."
Retrospectiva da cobertura do The Daily Show do percurso de Barack Obama
Daqui a 40 anos (ou menos)
Para continuar a ler em Tibetan glacial shrink to cut water supply by 2050.
16 de janeiro de 2009
Deflação nos EUA?
Mas existem receios em relação a Portugal (ver aqui). PS: O gráfico não ficou muito bem, mas a linha de evolução é clara - o gráfico retrata a evolução anual dos preços ao consumidor, nos EUA.
Bancos e conjuntura
"There is a better alternative. The alternative is to inject additional capital into the banks by taking all the banks into full public ownership. With the state as sole owner, the existing top executives and the existing board members can be fired without any golden handshakes. That takes care of one important form of moral hazard. Although publicly owned, the banks would be mandated to operate on ordinary commercial principles. Managers could be incentivised by linking remuneration to multi-year profitability. The incentives for excessive liquidity accumulation and for excessively cautious lending policies that exist for partially nationalised banks and for banks fearing nationalisation would, however, be eliminated."
É bom de notar que aquilo que é proposto, parece corresponder ao que foi feito na Suécia em princípios da década de 90 (ver aqui).
Qual o posicionamento de 2008 quanto ao aquecimento global?
- "NASA's Goddard Institute for Space Studies has released its final report on "2008 Global Temperatures." Last year "was the coolest year since 2000." Given 0.05°C "uncertainty in comparing recent years," NASA "can only conclude with confidence that 2008 was somewhere within the range from 7th to 10th warmest year in the record.""
The bigger climate news, of course, is that "in the period of instrumental measurements, which extends back to 1880 ... The ten warmest years all occur within the 12-year period 1997-2008."
That's why the climate story of the decade is that the 2000s are on track to be nearly 0.2°C warmer than the 1990s. And that temperature jump is especially worrisome since the 1990s were only 0.14°C warmer than the 1980s."
Coisas tristes (IV)
Esta questão é uma questão grave que tem afectado a vida de muita gente, e de modo muito desagradável. Tem a ver com diferenças culturais profundas como o afirma o Vaticano. E é bom perceber onde os problemas podem surgir. Existem inúmeros casamentos desse tipo, felizes e tudo o mais - e devem ser, não o duvido, a esmagadora maioria. Mas tudo é testado no limite, na margem - o que sucede quando este tipo de casamentos está no seu limite? Como, aliás, acontece nos casamentos em geral, os problemas sérios acontecem quando se verificam as crises - e as diferenças culturais é aí que são importantes porque moldam o modo como se gerem a crises, e as soluções que são encontradas para elas (ainda que a solução possa ser o divórcio).
Daí que o Cardeal Patriarca tenha razão - estou a partir do pressuposto de que não se afastou da declaração do Vaticano: devem haver cuidados prévios, e como disse Medeiros Ferreira (Bicho Carpinteiro), em todo o caso, no que respeita ao casamento convém sempre pensar duas vezes (estou a citar de cor). Para mais informação sobre o tópico, é fácil (e viva a internet): pesquisa no Google com "muslim christian marriages": desisti de ver mais a partir da quarta, quinta entrada - a minha percepção (já antiga) sobre o assunto, confirmou-se...
Notícia sobre Portugal
Notícia sobre a Alemanha
Enfim...
Para ler a apreciação dos anos Bush: Assessing the Bush years The frat boy ships out The Economist
The Economist faz o ponto da situação
Para ler o resto ir a The case for propping up demand Accelerating downhill The Economist. PS: No que respeita ao crédito bancário no RU ver Britain's credit-guarantee plan Buddy, can you insure a loan? The Economist. PS (1): Ainda: Why Europe is suffering Nowhere to hide The Economist.